“O que celebramos nesta data especial é muito maior que a conclusão do ensino médio, chegou o momento de estabelecer novas metas e buscar por meio de um curso superior ou técnico uma nova trajetória para seguir. Para aqueles que estudaram conosco dois, três anos ou que estudaram apenas seis meses, retribuímos a honra e o privilégio de conviver com vocês ainda de forma remota”. Assim agradeceu a gerente da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do SESI Amazonas, Patrícia Bezerra, aos 40 alunos dos 230 formados que participaram da cerimônia de formatura no ensino médio da EJA, segundo semestre de 2022.

Entre os formandos no evento realizado no auditório da Escola SENAI Antônio Simões, no dia 7, estava a profissional de serviços gerais Cilene Lira dos Santos, 37 anos, colaboradora da empresa Jan-Pro, no distrito industrial. Nascida no baixo Rio Preto da Eva, zona rural do município, mudou-se para Manaus há cinco anos, na época sem saber ler ou escrever.

“Eu enfrentei vários desafios, pois acordo às 4h50 e só tinha meia hora, durante o almoço, para realizar as tarefas. Porém, com o incentivo da pedagoga Iara Nazaré e com o desejo de ser um exemplo para meu filho mais velho, de 18 anos, consegui ir até o fim”. Explica Cilene que nesse período também conseguiu concluir os cursos do SENAI de Mecânico de Motos e Gestão Logística. “Dia 2 de janeiro iriei iniciar a minha graduação em radiologia, que é um grande sonho”.

Sem economizar na alegria, Cristóvão da Cruz, 54 anos, pai de seis filhos, começou a estudar no ensino fundamental II na EJA há quatro anos, após o incentivo de colegas de trabalho e apoio da empresa onde atua como operador de betoneira, a Tai Engenharia e Construções. “Para mim foi uma conquista muito imensa pois nunca pensei que poderia voltar a estudar, antes eu nem conseguia assinar meu nome direito”, ressaltou o estudante grato por ter o certificado de ensino médio em mãos.

Influenciado pela conquista de seus dois irmãos, que também finalizaram o ensino médio por meio do SESI EJA, Fabiano Souza dos Santos, 36 anos, que atua de forma autônoma como auxiliar de produção, de pedreiro e soldador, esteve parado em seus estudos durantes 10 anos. “Aqui (na EJA) só não termina quem não quer, todos os professores são muito competentes e toda administração, no geral, todos nos incentivam muito”, destaca Fabiano afirmando que foi incentivado também pelo desejo de ingressar em uma empresa do distrito industrial, visto que a grande maioria das indústrias busca por profissionais com o ensino médio completo.

Influenciado pela conquista de seus dois irmãos, que também finalizaram o ensino médio por meio do SESI EJA, Fabiano Souza dos Santos, 36 anos, que atua de forma autônoma como auxiliar de produção, de pedreiro e soldador, esteve parado em seus estudos durantes 10 anos. “Aqui (na EJA) só não termina quem não quer, todos os professores são muito competentes e toda administração, no geral, todos nos incentivam muito”, destaca Fabiano afirmando que foi incentivado também pelo desejo de ingressar em uma empresa do distrito industrial, visto que a grande maioria das indústrias busca por profissionais com o ensino médio completo.

Presentes na solenidade simbólica de entrega de diplomas estava o CEO da empresa J.M Neves Transformadores, Jonas Neves; o representante da empresa Tai Engenharia e Construções, Raimundo Muni; assim como a representante da equipe pedagógica Kathleen Neves e a professora homenageada pela turma, Érica dos Santos.

Presentes na solenidade simbólica de entrega de diplomas estava o CEO da empresa J.M Neves Transformadores, Jonas Neves; o representante da empresa Tai Engenharia e Construções, Raimundo Muni; assim como a representante da equipe pedagógica Kathleen Neves e a professora homenageada pela turma, Érica dos Santos.

Fonte: ASSESSORIA