Amazônia Sem Fronteira

Economia

FMI passa a projetar Brasil como 9ª economia mundial

A perspectiva para o Brasil, portanto, segue acima da projeção para a região para 2023

FMI passa a projetar Brasil como 9ª economia mundial

O Brasil poderá voltar a ocupar o nono lugar entre as economias do mundo em 2023, segundo as mais recentes projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional).

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

Em relatório divulgado no último dia 10, o Fundo passou a estimar que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro será de US$ 2,13 trilhões em 2023, ultrapassando o Canadá (US$ 2,117 tri).

Em abril, as estimativas eram de US$ 2,090 trilhões para o Canadá e de US$ 2,081 trilhões para o Brasil, em valores correntes.

A melhora do Brasil no ranking foi adiantada em reportagem do jornal Valor Econômico. O FMI apontou “uma agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023” como principais motivos para elevar a projeção de expansão do PIB do Brasil neste ano a 3,1%, ante 2,1% em julho e 0,9% em abril.

A projeção, segundo o relatório, reflete resultados positivos do primeiro semestre.

Caso as novas estimativas se concretizem, o país voltaria a ocupar a mesma posição que tinha antes da pandemia, em 2019. Para 2024, o FMI vê crescimento do PIB de 1,5%

No fim de julho, o Conselho Executivo do FMI elogiou a política monetária do Brasil, considerando-a “apropriada”, e pediu a continuação de uma abordagem orientada para o futuro e baseada em dados.

Ao elaborar as projeções, os analistas olham o passado recente da economia e tentam extrapolar para o futuro, levando em conta fatores que podem aumentar ou reduzir o crescimento dos países.

Caso as novas expectativas do Fundo se mantenham para os próximos anos, o Brasil poderá alcançar o oitavo lugar do ranking em 2026.

Para o professor da UnB (Universidade de Brasília) José Luis Oreiro, as novas projeções refletem o desempenho da economia, que estava praticamente estagnada desde 2014 e que teve grande parte de sua recuperação em 2022, pelo impulso fiscal pré-eleitoral feito no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: FOLHAPRSS

Mais Notícias