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Fluminense derrota o Al-Ahly por 2 x 0 e está na final do Mundial de Clubes

Fluminense derrota o Al-Ahly por 2 x 0 e está na final do Mundial de Clubes
(Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C)

O Fluminense está na final do Mundial de Clubes da Fifa. Nesta segunda-feira (18), o tricolor carioca bateu o Al-Ahly, do Egito, por 2 x 0, no que foi a primeira partida da história do clube das Laranjeiras na competição.

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No estádio Rei Abdullah Sports City, em Jidá, na Arábia Saudita, brasileiros e egípcios protagonizaram uma partida disputada. Enquanto ambos os lados somavam chances nos respectivos terços de ataque, a qualidade técnica do elenco tricolor se mostrou como o diferencial. No ataque, Marcelo e Arias se sobressaíram no ataque, e, na defesa, Fábio foi fundamental para a manutenção do placar.

Agora, o clube carioca iniciará a preparação para a grande decisão. Na próxima sexta-feira (22), às 15h, no mesmo estádio, o inédito finalista terá pela frente o inglês Manchester City, campeão europeu na temporada 2022/2023, ou o japonês Urawa Reds, campeão da liga dos campeões da Ásia. Estes farão a outra semifinal nesta terça-feira (19), também às 15h.

O jogo

O Fluminense sofria com a energia do time egípcio no ataque, no princípio do confronto. À medida em que o relógio andava, entretanto, o representante sul-americano abafava os ânimos e dominava a posse da bola, com chegadas constantes à frente. Tinha, até metade da primeira etapa, as duas melhores chances da partida.

Aos 8’, Keno encontrou John Arias do lado direito da área. De primeira, o colombiano carimbou a trave esquerda do gol egípcio. Aos 24’, Arias acertou a mesma trave, dessa vez após jogada ensaiada dentro da área, em cobrança de escanteio de Ganso. O Al-Ahly, porém, mantinha alta a intensidade e alternava os momentos de domínio com o Fluminense.

Além de chegar mais vezes ao ataque, mesmo que com menos perigo, obrigou Fábio a operar um milagre. Aos 35’, Kahraba pega sobra livre na pequena área. Ao cabecear à queima roupa, foi impedido pelo goleiro de 43 anos. Ao final da primeira etapa, o Fluminense computava 62% de posse de bola, mas apenas três finalizações, contra 13 do adversário.

A segunda etapa se desenvolvia tão equilibrada quanto a primeira. À medida em que um dominava a posse da bola, o outro somava chegadas ao último terço do campo. Enquanto nada de tão impactante acontecia, o Fluminense pôde contar com uma das principais cartas na própria manga. Marcelo, ao dominar do lado esquerdo do ataque, foi derrubado na área por Percy Tau. Na cobrança do pênalti, John Arias bateu cruzado para abrir o placar para o tricolor.

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O Al-Ahly até tentava se revigorar, com oportunidades como a de Ather, negado por mais uma grande defesa de Fábio, dentro da pequena área. Mas o Fluminense, contudo, dava indícios de ter esfriado os ânimos do adversário. Aos 45’ da segunda etapa, John Kennedy recebeu de Martinelli na intermediária. Calmamente, dominou, limpou e bateu de perna esquerda no canto direito, para dar números finais à partida e colocar o time brasileiro na decisão.

(Por Gabriel Botelho)

Fonte: CORREIO BRZILIENSE

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