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Ciência e Tecnologia

Fapeam está entre as cinco agências do mundo que mais investem em pesquisa sobre Amazônia

Os dados são do artigo “A Produção Científica sobre Amazônia” publicado pela revista científica Elsevier

Fapeam divulga agenda de eventos científicos e tecnológicos do primeiro semestre

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) está entre as cinco agências de fomento à ciência que mais financia o desenvolvimento de pesquisas sobre a Amazônia no mundo. Os dados são do artigo “A Produção Científica sobre Amazônia”, levantados pelo cientista Carlos Henrique de Brito Cruz, publicado na revista científica Elsevier.

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As informações para a análise foram feitas a partir da base de dados Scopus, mantida pela Elsevier, na qual foi construída uma busca que informa a quantidade de artigos publicados sobre temas ligados à Amazônia.

No ranking dos principais financiadores de pesquisas sobre a Amazônia estão duas agências federais: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes), três fundações de amparo à pesquisa (Fapesp, Fapeam e Faperj) e quatro agências internacionais.

A notícia da colocação da Fapeam no ranking foi dada pela BBC News Brasil, e foi muito bem recebida pelo governador Wilson Lima, além de pesquisadores e gestores de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Amazonas.

“Desde 2019, o nosso governo vem investindo em Ciência e Tecnologia, acreditamos que sem Ciência e Tecnologia não é possível continuar crescendo sócio e economicamente. O investimento na inovação e na formação de recursos humanos altamente qualificados, com programas que fomentem a pesquisa na capital e, principalmente, no interior, nos dá a certeza de que o desenvolvimento do estado será assegurado” destacou Wilson Lima.

A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, recebeu a notícia com entusiasmo e ressaltou que o posicionamento da instituição é fruto de uma série de ações desenvolvidas ao longo dos anos, ao citar a decisão tomada pelo governador do Amazonas Wilson Lima, de tornar a CT&I área estratégica e prioritária para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado.

“Temos uma série de ações sendo desenvolvidas para alcançar um nível de excelência. É o que a gente busca todos os dias. É a convergência de vários fatores que faz com que hoje ocupemos essa posição, que é razão de muito orgulho para todos nós, principalmente para a sociedade amazonense”, ressaltou.

Ela observou, ainda, que a Fapeam é a agência de fomento estadual que mais investe, com financiamento exclusivo do tesouro estadual na formação de recursos humanos altamente qualificados, segundo o ranking do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), além de apoiar 76 cursos de pós-graduação no Amazonas.

Mais investimento

Nos últimos anos, o Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, já investiu mais de R$ 500 milhões em ações para fortalecer a CT&I no estado. De 2019 ao 1º semestre de 2023, já foram apoiados mais de 10 mil projetos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e os 62 municípios do Amazonas foram alcançados pela CT&I.

A Fapeam lançou 107 programas (2019 ao 1º semestre de 2023), sendo oito editais exclusivos para interior e oito destinados para cientistas mulheres. Para apoiar a formação de recursos humanos no estado, no mesmo período a Fapeam concedeu 4,7 mil bolsas a alunos de mestrado e doutorado, além de 6,4 mil bolsas de iniciação científica para estudantes da graduação.

Reconhecimento

O pesquisador e chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Rabelo Cordeiro, disse, orgulhosamente, que a Fapeam já é conhecida no Brasil por seu compromisso com o fomento a pesquisas no Amazonas e com as instituições de ensino e pesquisa com sede no estado.

“Nós que vivemos na Amazônia, nos alegramos com essa notícia, porque sabemos que a Fapeam é isso que foi levantado no trabalho científico publicado pela Elsevier. Esse investimento em CT&I pelo Governo do Amazonas favorece a pesquisa e a formação de jovens que vão continuar fazendo ciência e, isso tem efeito imenso para as próximas gerações”, comemorou Everton Rabelo.

As principais áreas de pesquisa, segundo publicações sobre a Amazônia, com autores do Brasil, são a de Ciências da Agricultura e da Biologia.

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Fonte: ASCOM/FAPEAM

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