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Estados Unidos confirmam primeiro caso de varíola do macaco

Estados Unidos confirmam primeiro caso de varíola do macaco

Paciente é um homem que tem histórico de viagem recente ao Canadá; ele está internado no estado de Massachusetts

O governo do estado norte-americano de Massachusetts confirmou na quarta-feira (18) o primeiro caso de varíola do macaco. O paciente é um homem adulto que tinha histórico de viagem recente ao Canadá.

Autoridades sanitárias estão rastreando contatos próximos dele para tentar rastrear a cadeia de transmissão do vírus.

“O caso não apresenta risco para a população, e o indivíduo encontra-se internado e em boas condições”, disse o Departamento de Saúde Pública de Massachusetts em comunicado.

A confirmação ocorre no momento em que a Europa registra casos confirmados e suspeitos de varíola do macaco. No Reino Unido, sete pacientes foram diagnosticados com a infecção; em Portugal, foram 14 confirmações; a Espanha investiga 23 casos.

O vírus é transmitido normalmente de roedores para humanos, mas a transmissão entre pessoas pode ocorrer por meio de contato próximo. 

Espanha e Reino Unido consideram que a via sexual possa ter sido a forma como o vírus se espalhou entre os pacientes daqueles países. 

A Agência de Segurança Sanitária britânica informou que “os casos recentes foram em gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens. A varíola do macaco pode ser passada por meio de contato próximo, incluindo atividade sexual. Homens nestas comunidades devem ficar atentos aos sintomas”.

“De um modo geral, a varíola dos macacos é transmitida por transmissão respiratória, mas as características dos oito casos suspeitos apontam para contato com fluidos. Os oito casos suspeitos em Madri estão entre homens que fazem sexo com homens. Eles estão bem, mas essa doença pode exigir tratamento hospitalar”, afirmou o porta-voz do Departamento de Saúde de Madri em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Todavia, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doença) dos Estados Unidos afirma que “qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola por meio do contato com fluidos corporais, feridas da varíola ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) que foram contaminados com fluidos ou feridas de uma pessoa com varíola”. “A varíola do macaco é uma doença viral rara, mas potencialmente grave, que normalmente começa com uma doença semelhante à gripe e inchaço dos gânglios linfáticos e progride para uma erupção cutânea generalizada no rosto e no corpo. A varíola do macaco ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados na Nigéria e pelo menos oito casos exportados internacionalmente”, explica o órgão. 

Fonte: R7.COM

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