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Em conferência internacional, Amazonas desponta como cenário ideal para investimentos em sustentabilidade e economia criativa

Em conferência internacional, Amazonas desponta como cenário ideal para investimentos em sustentabilidade e economia criativa
(Foto: Roberto Carlos e Tácio Melo/Secom, e Divulgação/Cada)

Evento promovido pelo Governo do Estado, por meio da Cada, trouxe debates sobre temas como desafios do futuro verde e digital

A 1ª Conferência Internacional de Finanças Sustentáveis e Economia Criativa, realizada em Manaus na segunda-feira (19) e nesta terça (20), apontou o Amazonas como o cenário ideal para investimentos em sustentabilidade e economia criativa. O encontro foi promovido pelo Governo do Estado, por meio da Companhia Amazonense de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Cada).

Nesta terça-feira, segundo dia do evento, temas como inovação financeira, mercado voluntário de crédito de carbono, biodiversidade e finanças, ativos ambientais e desafios para o futuro verde e digital estiveram presentes nos debates.

Para o diretor-presidente da Cada, Acram Isper Jr., o objetivo do evento foi mostrar para o Brasil e para o mundo os atrativos que o Amazonas tem. “Um dos nossos principais compromissos é defender que não é preciso desmatar para evoluirmos economicamente. O Amazonas é um celeiro de investimentos e a Cada está aberta para dar apoio na captação de investimentos para o estado. O mercado de crédito de carbono é um deles”, disse.

O secretário de Estado Chefe da Casa Civil, Flávio Cordeiro Antony Filho, foi o mediador do último debate e destacou que o Governo do Amazonas é um entusiasta neste debate e está aberto a fazer o que for possível para que a securitização dos novos ativos seja implantada em um curto período. Ele ainda agradeceu aos organizadores do evento, em nome do governo estadual.

“Isto que estamos fazendo aqui hoje nos ajuda a avançar na construção de novos caminhos. O governador Wilson Lima é um entusiasta em tudo que possa gerar emprego e renda para nossa região. Estamos em busca de uma nova matriz econômica, e todos os esforços empreendidos para que o mercado seja bem desenvolvido serão feitos, seja no avanço da legislação ou na regulação. O que estiver ao alcance do Estado, do ponto de vista da prospecção de mercado, será feito”, ressaltou.

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Algo em torno de 800 milhões de toneladas de carbono é o saldo que o Amazonas possui para oferecer como compensação por metas ambientais cumpridas antes da promulgação da Lei de Serviços Ambientais. Em novembro deste ano, o governador Wilson Lima assinou decreto estabelecendo as cotas e a alocação dos créditos de carbono. Estes recursos podem representar investimentos em saúde, educação, infraestrutura e criação de alternativas econômicas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, segundo destacou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

De acordo com o diretor de participações, Mercado de Capitais, Reestruturação de Empresas, Crédito Indireto/Digital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bruno Laskowsky, o Brasil e a Amazônia têm potencial para assumir o protagonismo da pauta.

“O mundo precisa de nova matriz energética, alimento e floresta. Tudo o que o Brasil e o Amazonas possuem. Estamos vivendo uma oportunidade única para quebrar parâmetros de não competitividade e assumir o protagonismo desse novo cenário que está se construindo”, afirmou.

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Projetos no Amazonas
Uma das palestrantes do segundo dia de conferência, a diretora operacional da Cada, Mércia Monteiro, apresentou os projetos que já estão sendo desenvolvidos pela empresa na prospecção de investimentos.

“Além da busca de parcerias público-privadas para concessão da Arena da Amazônia e Arena Amadeu Teixeira, energia fotovoltaica, temos o Parque Tecnológico do Amazonas e Plataforma de Economia Digital Sustentável da Amazônia. Graças a parceiros com CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Abcripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), esse evento é uma grande oportunidade para evidenciar que temos o melhor lugar para investir em sustentabilidade”, explicou Mércia.

Fonte: ASCOM/SECOM

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