Reunião estava prevista para ocorrer às 16h desta segunda-feira (23), em Buenos Aires; Palácio do Planalto ainda não se manifestou
O ditador e presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recuou e cancelou o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou o governo. A reunião estava prevista para ocorrer às 16h desta segunda-feira (23), em Buenos Aires, na Argentina. Mais cedo, a agenda oficial da Presidência da República do Brasil havia confirmado o encontro.
Como mostoru o R7, o governo federal vinha articulando o encontro entre Lula e Maduro durante a 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O Brasil retornou ao bloco, composto por 32 países, dois anos após a gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ter se retirado da organização.
Lula embarcou para Buenos Aires no último domingo (22) e se encontrou, na manhã desta segunda-feira (23), com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Na terça-feira (24), o petista participa da cúpula, que está sob a presidência temporária dos argentinos.
Na sequência, Lula embarca para Montevidéu, capital do Uruguai, na quarta-feira (25), onde se reunirá com o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou. O presidente brasileiro está acompanhado de uma delegação composta de vários ministros, entre eles Mauro Vieira (Itamaraty) e Fernando Haddad (Fazenda).A reportagem procurou o Palácio do Planalto e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Relação com Venezuela
Recentemente, o governo federal iniciou o processo para reabrir a Embaixada do Brasil na Venezuela, fechada por Bolsonaro. A missão é liderada pelo embaixador Flávio Macieira.
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“O envio da missão reflete a decisão do governo brasileiro de normalizar as relações bilaterais, para permitir a retomada de tratativas com o governo venezuelano sobre os diversos temas que compõem a agenda entre os dois países”, diz o Itamaraty.
“O diálogo com a Venezuela, país com o qual o Brasil compartilha laços históricos de amizade e de cooperação, além de extensa fronteira, é fundamental não apenas para o adequado seguimento da pauta bilateral, mas também para a revitalização da integração”, completa.
Fonte: R7.COM