Unidades de saúde que são referências em casos de alta complexidade utilizam água tratada fornecida pela concessionária em todas as atividades.

No Dia Mundial da Saúde, Manaus comemora a universalização do acesso à água tratada, a garantia da qualidade no abastecimento e os impactos positivos na saúde da população. Além de fornecer o líquido para mais de dois milhões de habitantes, a Águas de Manaus também é responsável por abastecer mais de 250 unidades de saúde na capital, entre unidades públicas e privadas de todos os portes.

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Referências no tratamento de doenças de média e alta complexidade, dois dos hospitais mais modernos de Manaus, o Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na zona Norte de Manaus e o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), na zona Sul, utilizam a água tratada pela concessionária, certificada, dentro dos parâmetros de qualidade do Ministério da Saúde, e que é a mesma que também chega diariamente nas torneiras da população.

Localizado na zona Norte da cidade, o Hospital Delphina, como é conhecido, foi a principal unidade de tratamento da Covid-19 entre 2020 e 2021. O hospital foi reestruturado e passou a receber pacientes encaminhados de todas as unidades de saúde da cidade. Diariamente, mais de quatro mil pessoas são atendidas entre consultas, cirurgias, fisioterapias, exames, tratamentos de rotina, dentre outros.

De acordo com o gerente de Operações do hospital, Leonardo Silva Marques, a qualidade da água recebida favorece todo o funcionamento da unidade, uma vez que o líquido é utilizado em todos os procedimentos, da higienização dos materiais hospitalares ao consumo. Mensalmente, o hospital também realiza análises físico-químicas e microbiológicas na água utilizada na unidade. “Receber a água tratada é de suma importância. Trabalhamos com vidas, e a certeza de que estamos usando água de qualidade reforça a garantia de nossos serviços, que são de excelência. Aqui, usamos água para cozinhar, nos procedimentos médicos, na lavanderia e para o próprio consumo. Também realizamos análises complementares e sempre temos ótimos resultados”, destaca.

O hospital também conta com monitoramento 24h por parte da Águas de Manaus para medição da pressão, nível e alimentação do reservatório. Tudo é controlado pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa.

Tradição e inovação

Um dos hospitais mais antigos de Manaus, o HUGV não parou no tempo. Reformado em 2016, o Hospital Universitário é um dos mais tecnológicos da cidade e, também é referência em doenças de alta complexidade. O local recebe pacientes das mais diversas especialidades, atua na formação de profissionais de saúde, além de desenvolver pesquisas científicas.

Desde 2018, a Águas de Manaus é a responsável pelo abastecimento da unidade. A qualidade da água reflete diretamente no serviço prestado à população. Em todos os setores, inclusive no tratamento de diálise – filtração do sangue utilizada em pacientes renais– a água utilizada é a mesma fornecida pela concessionária em todos os bairros da cidade.

Médico, professor e superintendente da HUGV, Juscimar Carneiro Nunes, enfatiza a importância da água para o hospital. “Utilizamos para diversos processos importantes que acontecem no hospital. Somos um hospital terciário de referência de Manaus, tratamos diariamente de pacientes complexos e para tanto precisamos de água de qualidade. Água esta que nutre e coloca para funcionar os nossos processos básicos de atenção à saúde de alta complexidade de Manaus, como diálise, processos cirúrgicos, unidade de terapia intensiva, dentre outros”.

Para garantir que o abastecimento seja contínuo, mesmo em situações emergenciais, a concessionária disponibiliza uma rede especial, que mantém a segurança do fornecimento para o HUGV, além de manter contato constante com a administração do hospital, garantindo a excelência do serviço.

Redução de índices de doenças

A universalização do acesso à água tratada também impacta na redução de casos de doenças de veiculação hídrica. Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), em 2022 foram registrados seis casos de hepatite A na capital amazonense. O dado representa 82,4% de queda em relação a 2019, quando foram confirmados 34 casos da doença.

O número de pacientes com leptospirose também diminuiu nos últimos anos, com 32 ocorrências em 2022, contra 43 em 2019 – ou seja, redução de 25,6%. Ainda de acordo com a FVS-AM, as ocorrências de diarreia aguda, uma das principais doenças causadas pela ingestão de água contaminada, caíram em mais de dois mil casos no período, saindo de 99.974 registros em 2019 para 97.735 casos em 2022.

Os dados coincidem com os investimentos realizados na expansão do serviço de água tratada no mesmo período. Nos últimos quatro anos, de acordo com dados do Instituto Trata Brasil, Manaus foi a capital brasileira que mais ampliou o acesso à água tratada no país, atingindo, em 2022, a universalização do serviço. Desde que passou a atuar na cidade, a Águas de Manaus já investiu mais de R$ 1 bilhão em melhorias nos serviços de saneamento básico da capital.

Água e vida

Oferecer água tratada e de qualidade é um trabalho diário da Águas de Manaus. Para isto, milhares de colaboradores trabalham 24h por dia, nas unidades de captação, tratamento e no monitoramento da distribuição de água que percorre mais de 4.100 quilômetros para chegar até a população manauara.

Além de unidades de saúde da esfera particular, municipal, estadual e federal, como maternidades, Serviços de Pronto Atendimento, hospitais, policlínicas, Unidades Básicas de Saúde (UBS), a concessionária também garante água tratada para toda área urbana da cidade.

“Hoje, Manaus vive uma nova realidade em relação ao acesso à água tratada. Em qualquer ponto da cidade é possível ver nossa atuação. O cuidado com a saúde dos manauaras é nosso maior desafio e para isso não medimos esforços. Temos um time comprometido em garantir que todos tenham acesso a este bem indispensável para vida”, destaca o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro.

Fonte: ASCOM/ÁGUAS DE MANAUS