O câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros, representando 33% de todos os diagnósticos entre as neoplasias. Nessa perspectiva, a campanha Dezembro Laranja vem para acender um alerta sobre cuidados e prevenção. A dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Bruna Heluy, destaca o atual cenário da doença no País e reforça a importância da adoção de medidas preventivas.
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“São cerca de 195 mil novos casos por ano. E isso indefere entre homens e mulheres. Vale ressaltar que o câncer de pele acomete todas as áreas do nosso corpo, incluindo couro cabeludo, planta dos pés, unhas e até mesmo as genitálias. Entenda que os raios solares trazem um efeito nocivo e cumulativo para a pele. Então, aquele sol ao qual você se expôs na infância e na adolescência pode, sim, gerar impactos durante a vida adulta”, afirma.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), há os seguintes tipos de câncer de pele:
Carcinoma basocelular (CBC) — tipo mais prevalente, que surge mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas, como citado pela médica. Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Costuma se apresentar como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
Carcinoma espinocelular (CEC) — também pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço. Tem coloração avermelhada e pode se parecer com uma verruga ou uma ferida espessa e descamativa, que não cicatriza.
Melanoma — menos frequente entre os cânceres da pele, possui o mais alto índice de mortalidade. Apesar disso, as chances de cura são superiores a 90%, quando detectado precocemente. Costuma ter a aparência de uma pinta ou de um sinal em tons acastanhados ou enegrecidos, que mudam de cor, de formato ou de tamanho.
Nesse sentido, a especialista compartilha dicas de proteção e prevenção. “Use o filtro solar. Quanto maior o FPS, melhor. Reaplique a cada duas horas e não se exponha ao sol das 10h às 15h. Aposte também em protetores físicos, como chapéus e camisas de proteção”, orienta.
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Diante de sinais ou sintomas suspeitos, um dermatologista deve ser imediatamente procurado. “Lembrando que, se você tem histórico familiar de câncer de pele, deve passar por avaliações anuais”, completa.
Fonte: ASSESSORIA