Apesar de todas as dificuldades, as crianças indígenas que se perderam na Amazônia colombiana mantiveram a consciência e se lembram de tudo o que aconteceu, disse neste domingo (11) um dos socorristas da equipe que as encontrou após 40 dias na selva.
“O que admiramos nos quatro menores, independentemente da menina que não fala, é que eles não perderam a consciência. Eles se lembravam de tudo”, disse Henry Guerrero, membro da guarda indígena que, juntamente com os militares, resgatou os menores na sexta-feira (9).
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Os irmãos Lesly (13 anos), Soleiny (9), Tien Noriel (5) e Cristin (1), da comunidade uitoto, conseguiram sobreviver vagando pela selva amazônica entre as regiões do sul de Guaviare e Caquetá, onde habitam onças, pumas e cobras venenosas.
Os quatro viajavam com três adultos — entre eles a mãe —, que morreram após a queda da aeronave, em 1º de maio.
Os guardas indígenas foram os primeiros a chegar ao local onde estavam os menores. Dois deles fizeram aniversário no meio da mata.
Os irmãos Lesly (13 anos), Soleiny (9), Tien Noriel (5) e Cristin (1), da comunidade uitoto, conseguiram sobreviver vagando pela selva amazônica entre as regiões do sul de Guaviare e Caquetá, onde habitam onças, pumas e cobras venenosas.
Os quatro viajavam com três adultos — entre eles a mãe —, que morreram após a queda da aeronave, em 1º de maio.
Os guardas indígenas foram os primeiros a chegar ao local onde estavam os menores. Dois deles fizeram aniversário no meio da mata.
“A primeira coisa que nos perguntaram [disseram] foi que estavam com fome. Queriam comer arroz-doce, queriam comer pão, era só comer, comer”, disse Guerrero em declarações à imprensa diante de um hospital militar em Bogotá, onde as crianças estão se recuperando.
Crianças estavam fracas e desnutridas
As crianças estavam “desnutridas” e “fracas”, por isso estavam havia quatro dias no mesmo local, onde “tinham um pequeno cambuchito [barraca improvisada], com toldo, e um paninho ali, no chão”.
Fonte: R7.COM