O rompimento da barragem de Nova Kakhovka, na região ucraniana de Kherson, controlada pela Rússia, aconteceu no dia 6 deste mês, inundando diversas regiões no sul da Ucrânia, destruindo terras, construções e interrompendo o fornecimento de água para uma grande parte da população. Além de terem suas casas destruídas, muitos cidadãos locais ficaram ilhados sem recursos básicos e um número ainda não levantado pelas autoridades acabou morrendo. Agora, voluntários e oficiais da região trabalham juntos para remover os corpos e resgatar pessoas e animais afetados.
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- O nível da água, que antes podia cobrir uma residência quase que inteira, abaixou na última semana, permitindo que os moradores afetados circulem pelas ruas, ainda inundadas, atrás de recursos para sobreviver. Segundo o portal oficial da ONU, a organização está realizando operações para ajudar os civis afetados pelo rompimento. Alexander Ermochenko/Reuters/16.06.2023
- Alguns corpos, molhados e boiando, podem ser encontrados em residências ou vielas, como reportou a Reuters. Nos grupos de Telegram, ucranianos afastados do epicentro do incidente lamentam a situação e oferecem refúgio temporário aos seus compatriotas. “Posso oferecer acomodação gratuita na Polônia para famílias com filhos”, dizia uma das mensagens. Alexander Ermochenko/Reuters/16.06.2023
- Neste mesmo grupo, donos desesperados compartilham fotos de seus animais na esperança de que algum voluntário os tenha visto. Vários estão perdidos, e as equipes de resgate estão levando os que encontram. Alguns bichinhos conseguiram ser identificados e estão na espera de suas famílias, outros aguardam em canis improvisados até segunda ordem. Alexander Ermochenko/Reuters/16.06.2023
- As autoridades responsáveis por investigar o caso ainda não concluíram se o rompimento foi proposital. Especialistas do escritório de advocacia internacional de direitos humanos (o Global Rights Compliance) relataram que, com base nas evidências disponíveis, há uma alta probabilidade que a destruição da barragem tenha sido causada por explosivos estrategicamente posicionados dentro da estrutura.
Fonte: R7.COM