Caixa diz que programa estimula o crédito consciente; parcelas serão debitadas pelo banco diretamente no valor do benefício
A presidente em exercício da CEF (Caixa Econômica Federal), Danielle Calazans, disse, nesta terça-feira (11), que o Crédito Consignado do Auxílio Brasil deve ser usado como um empréstimo consciente, pelos beneficiários que têm alguma outra dívida, com juros mais altos, ou por quem deseja empreender.
“A Caixa é um banco social, um banco de todos os brasileiros, é o que opera o auxílio. Temos nossa missão social, não poderíamos deixar de oferecer o consignado, afirmou a presidente da insituição. “A gente quer estimular a independência financeira desse público, que costuma contrair dívidas no cartão de crédito, com juros que chegam a mais de 200% ao ano, e que agora pode trocar por uma dívida mais barata”, completou.
Para contratar o empréstimo, o beneficiário do Auxílio Brasil tem de receber o benefício há mais de 90 dias e não ter deixado de comparecer a convocações do Ministério da Cidadania.
O crédito consignado pode ser feito com pagamento em 24 meses, desde a parcela mínima seja de R$ 15, e o valor máximo de cada uma seja de até 40% do valor do benefício. A taxa de juros é de 3,45% ao mês.
Até o dia 11 de outubro, segundo a CEF, foram realizados 23,5 mil contratos de crédito consignado, no valor de R$ 61,3 milhões.
Mensalmente, a Caixa receberá informações da DataPrev sobre os novos contratos, então, vai efetivar os descontos do consignado na parcela do benefício. Depois, o banco gera a Folha de Pagamento do Auxílio Brasil e, finalmente, realiza os pagamentos aos beneficiários, conforme calendário.
O programa de distribuição de renda atende a 21,1 milhões de famílias, das quais 17 milhões são comandadas por mulheres, o que corresponde a mais de 80%.
Fonte: R7.COM