Amazônia Sem Fronteira

Brasil

Comemorando 80 anos, avó realiza sonho de saltar de parapente no Topo do Mundo

O tradicional papel dos avós de xingarem os netos quando eles fazem bagunça é invertido na família Chaves Moreira. Isso por que é a neta Jordana Chaves Garcia de Carvalho, de 32 anos, quem chama a atenção da avó Celeste Helena Chaves Moreira quando ela sobe no pé de manga. “Teve um dia que ela queria até chamar os bombeiros, eu que não deixei e desci”, lembra Celeste aos risos.

Desde pequena, a avó sempre teve paixão por altura. “Meu grande sonho era voar. Eu queria pular de paraquedas de um avião”, destaca. O sonho se tornou realidade neste domingo (1) pela manhã quando foi feita uma surpresa dos netos para o aniversário de 80 anos dela. Não foi saltando de paraquedas de um avião, mas ela voou de parapente do Topo do Mundo, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

“Eu fiquei bem calma, com os braços abertos, igual uma pomba. Eu gostei demais da surpresa, tanto do voo, quanto de estar com minha família”, se alegrou. Os netos bem que tentaram enganar Celeste, até vendaram ela no caminho até o Topo do Mundo, mas como é muito esperta ela logo desconfiou da surpresa. “Minha neta me perguntou meu peso e minha altura, aí eu fiquei pensando que eu ia fazer algo de voar e estavam vendo quantos balões para me levantar”, conta.

Jordana, a neta que preparou a surpresa de aniversário junto com os irmãos, conta que queria presentear a avó em seus 80 anos com algo que não fosse material.

“Eu cheguei a perguntar para ela se ela queria saltar de paraquedas do avião. Ela falou que não precisava comprar, mas teve a oportunidade do parapente, eu falei com meus irmãos, todos adoraram a ideia e fizemos a surpresa. Muita gente falou que era perigoso, que ela podia passar mal, mas todo mundo que conhece a minha avó sabe o quanto a saúde dela é boa e o quanto foi importante proporcionar isso para ela”, explica a Jordana. 

Celeste gostou mesmo. “O voo foi muito rápido, só 5 minutos. Agora no fim da tarde vou voar de novo”, diz a idosa. Foram as condições climáticas que impediram que o voo durasse mais. Enquanto não chega a hora do segundo voo, Celeste aproveita o almoço em família. “Estou muito feliz de estarem meus netos e bisnetos reunidos”, conclui. 

Fonte: O TEMPO

Mais Notícias