O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres voltou, na noite desta quinta-feira (11), para sua casa, em um condomínio fechado em um bairro nobre de Brasília, onde cumprirá prisão domiciliar. Acompanhado dos advogados, ele usava uma tornozeleira eletrônica — uma das condições para a
Além do uso de tornozeleira eletrônica, o ministro determinou a suspensão do porte de arma de fogo e proibiu a saída de Torres do Brasil.
O ex-ministro também não pode usar redes sociais nem manter contato com outros investigados no inquérito sobre o 8 de Janeiro. Ele deve, ainda, permanecer afastado do cargo de delegado da Polícia Federal.
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Torres voltou para casa depois de deixar o 4º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal, onde estava preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão em relação aos atos extremistas do dia 8 do mesmo mês, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Investigações
No primeiro depoimento que deu à Polícia Federal, em 18 de janeiro, Anderson Torres permaneceu calado. Em 3 de fevereiro, ele aceitou depor novamente e falou por cerca de dez horas sobre os atos de extremismo em Brasília. E afirmou que houve “falha grave” na atuação da Polícia Militar do DF naquele dia.
Fonte: R7.COM