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Com queda da inflação, é hora de reduzir investimentos em renda fixa?

Com queda da inflação, é hora de reduzir investimentos em renda fixa?
( Foto: Reprodução )

Especialista em investimentos do C6 Bank afirma que há espaço para diversificar carteira sem sair da renda fixa

As aplicações em renda fixa, que têm regras de rendimento pré-definidas, viraram as favoritas dos investidores com a alta de juros e dos preços. Dentro dessa categoria, os títulos atrelados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ganharam posição de destaque.

Mas a inflação começou a ceder com a redução das alíquotas do ICMS nos estados sobre combustíveis, energia elétrica, telefonia e transporte público.

O resultado da queda dos combustíveis provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços neste mês de setembro. Em julho, a redução do IPCA foi de 0,68% e, em agosto, de 0,36%. Com isso, a inflação oficial acumula alta de 8,73% nos últimos 12 meses, patamar abaixo dos dois dígitos pela primeira vez desde setembro do ano passado.

Será então que é hora de reduzir a exposição da carteira aos investimentos atrelados ao IPCA? “Na nossa visão, a deflação de julho e agosto é pontual. Tanto inflação quanto juros permanecerão elevados por algum tempo. Por isso, produtos atrelados a juros ou inflação continuam atrativos”, diz Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank.

Mesmo dentro da renda fixa é possível diversificar a carteira. Com a expectativa de que os juros levem mais tempo para cair, o investidor encontra títulos pós-fixados atrelados à variação do CDI. No aplicativo do C6 Bank, por exemplo, há CDBs que pagam 117% do CDI pelo prazo de 4 anos.

Para quem aposta na queda futura dos juros, uma boa oportunidade são os títulos prefixados, que pagam uma remuneração definida na hora da aplicação. “Os prefixados continuam oferecendo um prêmio alto. O investidor que comprar esses títulos agora consegue travar uma taxa alta e ganhar lá na frente, quando se espera que os juros comecem a cair”, afirma Igor.

O risco dos prefixados é que se os juros subirem mais que a taxa contratada, o investidor deixa de ganhar com seu investimento. “A verdade é que é difícil ter certeza do movimento do mercado. Por isso, a melhor recomendação é sempre a de diversificar a composição da carteira de investimentos”, afirma o executivo.

Para quem tem um apetite maior por risco e suporta a volatidade da Bolsa, uma recomendação é alocar um pouco da carteira em renda variável. O Ibovespa acumula alta de 0,98% neste mês de setembro.

Fonte: R7.COM

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