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Cientistas descobrem segundo maior buraco azul do mundo, com gás mortal e bactérias misteriosas

Sumidouro de 274 m de profundidade na costa do México contém amostras de vida na Terra de dezenas de milhares de anos atrás

Cientistas descobrem segundo maior buraco azul do mundo, com gás mortal e bactérias misteriosas

Pesquisadores descobriram o que foi classificado como “o segundo maior buraco azul do mundo”, localizado na costa do México. A formação geológica misteriosa tem cerca de 274 m de profundidade, a altura aproximada de um prédio de 90 andares.

Buracos azuis são um estranho fenômeno da natureza. Bonitos por cima, quase sempre círculos perfeitos, e com profundidades que chegam a assustar. Parecem quase um convite ao mergulho.

A teoria mais aceita é que os buracos azuis (ou sumidouros, ou ainda cavernas verticais) são cavernas que se formaram durante a última era glacial. Como são lugares “seguros” do ponto de vista de ecossistemas, com águas frias, atraem uma grande diversidade de vida marinha.

O novo buraco descoberto é conhecido como Taam Ja’, ou “águas profundas” na língua maia, e foi descoberto em 2021. Mas apenas em fevereiro foi formalmente descrito pelo periódico científico Frontiers i Marine Science.

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A formação está localizada na Baía de Chetumal, na costa sudeste da Península de Yucatán, e só é menos profundo do que o Buraco do Dragão, na China, com nada menos que 300 m.

Apesar da catalogação, buracos do tipo são extremamente difíceis de acessar, uma vez que estão cheios de sulfeto de hidrogênio, um gás mortal para qualquer humano que se aventurar por lá sem equipamento de proteção.

Para determinar a profundidade, a equipe liderada por Juan Carlos Alcérreca-Huert, do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México, utilizou ecossondagem (pulsos sonoros que usam ecolocalização para determinar distâncias) e mergulhos de superfície.

Fonte: R7.COM

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