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Cidade ucraniana de Odessa volta a ser atacada com drones iranianos

Cidade ucraniana de Odessa volta a ser atacada com drones iranianos
( Foto: Reprodução )

“O inimigo atingiu três vezes o prédio da administração no centro da cidade”, disse o Comando Operacional do Exército ucraniano

O Exército ucraniano denunciou neste domingo (25) que a cidade costeira de Odessa foi atacada de madrugada com drones de fabricação iraniana, dois dias depois de um ataque russo com uma arma similar ter matado dois civis. 

“Odessa foi atacada novamente por drones suicidas do inimigo”, denunciou Natalia Gumeniuk, uma porta-voz do Comando Operacional do Sul do Exército ucraniano. Segundo ela, eram “drones iranianos”.

Nesse contexto, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia divulgou um comunicado, na sexta-feira, informando sua decisão de retirar a acreditação do embaixador iraniano no país e reduzir, significativamente, o número de funcionários diplomáticos da Embaixada iraniana em Kiev.

A parte iraniana foi informada de que o fornecimento de armas à Rússia […] vai contra a posição de neutralidade, respeito pela soberania e integridade territorial da Ucrânia”, acrescentou o mesmo ministério.

“Fornecer armas à Rússia para que faça guerra na Ucrânia é um ato hostil que representa um duro golpe nas relações entre Ucrânia e Irã”, acrescentou. No sábado (24), Teerã disse lamentar a decisão do governo ucraniano.

“Teerã lamenta a decisão do governo ucraniano, referente às relações diplomáticas com a República Islâmica do Irã”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em um comunicado. 

“Esta decisão se baseia em informações infundadas transmitidas pela propaganda da imprensa estrangeira” contra o Irã, acrescentou. O Irã responderá de “forma apropriada à decisão do governo ucraniano”, completou.

Kanani destacou “a política clara de neutralidade ativa de seu país no conflito entre Ucrânia e Rússia, sua oposição à guerra e a necessidade de uma solução política das diferenças, sem recorrer à violência”.

Fonte: R7.COM

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