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Catar abre a Copa mais preocupado com a imagem para o mundo e menos com a da própria seleção

Catar abre a Copa mais preocupado com a imagem para o mundo e menos com a da própria seleção

Catar abre a Copa mais preocupado com a imagem para o mundo e menos com a da própria seleção
( Foto: Reprodução )

Time da casa abre Mundial diante do Equador neste domingo (20), às 13h (de Brasília); anfitrião levantou troféu apenas seis vezes

Já acostumados a grandes eventos esportivos, o Catar precisava de uma Copa do Mundo para chamar de sua. A abertura acontece neste domingo (20), a partir das 13 horas (de Brasília), no estádio Al Bayt, com o país mais preocupado em passar uma boa imagem política para o mundo do que propriamente em conseguir uma boa campanha com a sua seleção local.

O Catar enfrenta o Equador na primeira rodada do Grupo A, em jogo que foi antecipado em um dia. A desconfiança com a própria seleção era, e ainda é, tamanha que a estreia da equipe da casa estaria misturada ao dia de Inglaterra X Irã, Senegal X Holanda e Estados Unidos e País de Gales — confrontos esses últimos que continuam marcados para segunda-feira.

Primeiro país do Oriente Médio a receber um Mundial, o Catar foi um território protegido pela Coroa Britânica até 1971, quando conseguiu a sua independência. Não demorou muito e fez fortunas com as suas reservas naturais para a extração de petróleo e produção de gás natural. Os US$ 358 bilhões de PIB (produto interno bruto) justificam tanto luxo e riqueza em um país de 2,8 milhões de habitantes. 

Ainda assim, é considerado por órgãos não-governamentais como um país “não-livre”. Ao longo dos 12 anos de preparação para a Copa do Mundo, por exemplo, o emirado conviveu com denúncias de milhares de mortes de trabalhadores na construção dos oito estádios. Como se não bastasse, essas denúncias também conviveram com restrições a direitos humanos sob a liderança do emir Tamim al-Thani.

Fonte: R7.COM

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