A Secretaria de Saúde de Campinas e o Instituto Adolfo Lutz confirmaram, nesta quinta-feira (15), a quarta morte por febre maculosa na cidade. A vítima era uma adolescente de 16 anos, que participou da festa na Fazenda Santa Margarida, no dia 27 de maio, onde outras três pessoas foram contaminadas e também morreram por complicações da doença.
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Na quarta-feira (14/6), a Secretaria recebeu a notificação de mais um caso suspeito de febre maculosa. Ao todo são seis casos em Campinas, entre confirmados e em investigação. “Em razão das notificações localizadas no mesmo tempo e lugar, a ocorrência configura-se como um surto de febre maculosa na Fazenda Santa Margarida. O distrito de Joaquim Egídio onde fica a fazenda é mapeado como área de risco para a doença”, informou a pasta, em nota.
Casos:
- Mulher de 36 anos, de São Paulo. Morreu dia 8 de junho – caso confirmado;
- Homem de 42, de Jundiaí. Morreu dia 8 de junho – confirmado;
- Mulher de 28 anos, de Hortolândia. Morreu dia 8 de junho – confirmado;
- Adolescente de 16 anos, de Campinas. Morreu dia 13 de junho – confirmado;
- Mulher de 40 anos, de Hortolândia. Segue internada – em investigação;
- Mulher de 38 anos, de Campinas. Segue internada – em investigação. Frequentou evento na mesma fazenda em 3 junho.
Entre os sintomas da doença estão dor de cabeça, febre alta, dores no corpo e o aparecimento de manchas na pele (exantema), diarreia e vômito. A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato, é uma doença infecciosa aguda causada por uma bactéria e transmitida ao ser humano pela picada de carrapatos.
A doença é denominada como “maculosa” pois causa manchas vermelhas no corpo do paciente, chamadas de máculas. Em formas mais graves, a doença pode causar insuficiência respiratória, danos ao sistema nervoso central, insuficiência renal e até mesmo a morte.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE