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Bolsonaro volta ao Planalto após 20 dias de ausência do trabalho

Bolsonaro volta ao Planalto após 20 dias de ausência do trabalho

Bolsonaro volta ao Planalto após 20 dias de ausência do trabalho
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao seu local de trabalho, o Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (23), um dia após o PL apresentar um relatório em que pede a invalidação de votos depositados em urnas de modelos anteriores a 2020.

O mandatário não ia até o Planalto desde o dia 3 de novembro, quando se reuniu rapidamente com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

O chefe do Executivo, de perfil verborrágico e que nunca hesitou em comprar brigas contra adversários, mudou de perfil após a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele adotou o silêncio e fez apenas dois pronunciamentos depois da vitória petista nas urnas.

Nesse período, seus apoiadores bloquearam rodovias e se reuniram em frente a quarteis para pedir intervenção militar e evitar a posse de Lula. Bolsonaro criticou as estradas fechadas, mas não desestimulou protestos contra o resultado eleitoral.

Na agenda oficial do presidente desta quarta-feira (23), consta apenas uma reunião com seu ex-ministro e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN).

Nesta terça, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, cedeu à pressão da ala mais radical do partido e apresentou uma ação ao TSE em que endossa o discurso de Bolsonaro e pediu invalidação dos votos depositados em parte das urnas eletrônicas.

De acordo com o partido, mais de 279,3 mil urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno do pleito “apresentaram problemas crônicos de desconformidade irreparável no seu funcionamento”. Para as atuais eleições, a Justiça Eleitoral disponibilizou cerca de 577 mil equipamentos.

O PL diz que nos equipamentos sem a alegada inconsistência Bolsonaro teria tido 51,05% dos votos válidos, contra 48,95% do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No resultado final, o petista teve 50,9% dos votos, e o presidente teve 49,1%.

Fonte: ESTADO DE MINAS

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