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Bolsonaro participa de evento de promoção de oficiais-generais do Exército

Bolsonaro participa de evento de promoção de oficiais-generais do Exército
( Foto: Reprodução )

Cerimônia ocorreu no Clube do Exército, em Brasília, nesta quinta; este é o segundo evento público do presidente após as eleições

presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã desta quinta-feira (1º), da solenidade de promoção de oficiais-generais do Exército, em Brasília. Trata-se do segundo evento público que Bolsonaro participa após as eleições. O primeiro ocorreu no último sábado (26), em Resende, no Rio de Janeiro, quando participou da cerimônia de entrega de espada a aspirantes a oficiais do Exército.

O chefe do Executivo deixou o local sem discursar. De acordo com o Exército, a entrega da espada de general obedece a um cerimonial que “simboliza a importância da investidura do oficial como chefe militar, enfatizando os vínculos que o unem ao passado e ao futuro da Instituição”.

Receberá a Ordem do Mérito Militar no Grau Grã-Cruz, a Medalha Exército Brasileiro, a Medalha Tributo à Força Expedicionária Brasileira e a Medalha Soldado do Silêncio o seguinte oficial-general:

– General de Exército Combatente Luciano Guilherme Cabral Pinheiro

Receberão a Ordem do Mérito Militar no Grau Grande Oficial os seguintes oficiais-generais:

– General de Divisão Combatente Ivan de Sousa Corrêa Filho
– General de Divisão Combatente Ulisses de Mesquista Gomes
– General de Divisão Combatente Alexandre Oliveira Cantanhede Lago
– General de Divisão Combatente Rogério Cetrim de Siqueira

Receberão as espadas e a Ordem do Mérito Militar no Grau Comendador os seguintes oficiais- generais:

– General de Brigada Combatente Ricardo Moussallem
– General de Brigada Combatente Marcus Vinicius Gomes Bonifacio
– General de Brigada Combatente Marcio Cossich Trindade
– General de Brigada Combatente Ádamo Luiz Colombo da Silveira
– General de Brigada Combatente Erb Lyra Leal

Reclusão

O presidente está recluso desde o segundo turno das eleições, em 30 de outubro. Desde então, Bolsonaro apareceu poucas vezes diante do público e interrompeu a transmissão de lives, feitas tradicionalmente às quintas-feiras.

De lá para cá, o presidente fez um pronunciamento no Palácio da Alvorada em que agradeceu os votos recebidos. Além disso, ele também pediu, por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, para que os apoiadores desbloqueassem as rodovias do país em protesto contra o resultado eleitoral.

Em 3 de novembro, Bolsonaro se encontrou rapidamente com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no Palácio do Planalto. Na ocasião, se dispôs a contribuir com o governo de transição.

“Foi positivo. O presidente convidou para que fosse ao seu gabinete. E reiterou o que disse o ministro [da Casa Civil] Ciro Nogueira e o ministro [da Secretaria-Geral da Presidência da República] Luiz Eduardo Ramos, da disposição do governo federal de prestar todas as informações e colaborações, para que se tenha uma transição pautada pelo interesse público”, disse Alckmin na ocasião.

Ação do PL

O PL, partido de Bolsonaro, contestou o pleito de 2022 e acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os votos depositados em urnas de modelos anteriores a 2020, no segundo turno da eleição, fossem desconsiderados.

Inicialmente, o presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes, informou que a medida deveria valer também para o primeiro turno, uma vez que as mesmas urnas foram utilizadas no período. O PL, contudo, reafirmou o pedido relacionado apenas ao segundo turno, e Moraes, por sua vez, negou a ação.

Além disso, o ministro aplicou multa de R$ 22,9 milhões à coligação de Bolsonaro, que reúne ainda PP e Republicanos, e bloqueou o fundo partidário das legendas. Os dois partidos, porém, afirmaram reconhecer o resultado eleitoral e foram retirados da suspensão. A dívida, então, ficou apenas com o PL.

Comandado por Valdemar Costa Neto, o PL afirmou, em comunicado divulgado nesta terça-feira (29), que adotará todas as medidas adequadas para preservar o direito “constitucional e democrático” de contestar decisões judiciais “sem sofrer retaliação”. A sigla, contudo, não explicou como vai fazê-lo.

“O Partido Liberal vai adotar todas as medidas adequadas para preservar a liberdade, o direito à livre atividade parlamentar e partidária, o direito à liberdade de expressão e, mais ainda, o direito constitucional e democrático d

Fonte: R7.COM

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