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Bolsonaro exonera Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF

Bolsonaro exonera Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF

O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Apoiador declarado do mandatário, Vasques virou réu, em novembro, por improbidade administrativa ao pedir votos para Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O diretor-geral da PRF foi intimado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, por descumprir uma ordem do Tribunal, que havia determinado que a PRF não fizesse operações no transporte público no domingo do segundo turno das eleições (30), para não atrapalhar a votação. 

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As operações foram feitas, contrariando a decisão do magistrado, em cidades do interior do Nordeste, em que pesquisas eleitorais apontavam uma vantagem de votos do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, Moraes mandou interrompê-las “imediatamente”. No mesmo dia, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu explicações para a PRF sobre eventuais operações.

O diretor-geral da PRF foi intimado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, por descumprir uma ordem do Tribunal, que havia determinado que a PRF não fizesse operações no transporte público no domingo do segundo turno das eleições (30/10), para não atrapalhar a votação. 

Réu

Em novembro, o juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. Com isso, ele se tornou réu por improbidade administrativa.

O MPF, que pedia o afastamento de Silvinei, afirmou que ele fez uso indevido do cargo e pontuou situações durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para o presidente.

Fonte: ESTADO DE MINAS

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