Maioria das pessoas saudáveis que contrai a bactéria não desenvolve a doença, mas taxa de mortalidade global é de 10 a 50%
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram, nesta quarta-feira (27), um alerta sanitário aos médicos após identificar pela primeira vez no território continental do país uma bactéria que está por trás de uma doença rara e grave.
Com a investigação de dois casos de melioidose humana, a bactéria Burkholderia pseudomallei (B. pseudomallei) foi detectada em amostras de solo e água de poças da região da Costa do Golfo, no estado do Mississippi.
As duas pessoas, não relacionadas, viviam muito perto geograficamente e se infectaram com dois anos de diferença, em 2020 e 2022, o que levou as autoridades de saúde a investigar os produtos domésticos e o entorno de suas casas.
A melioidose provoca febre, dor articular e dor de cabeça, além de pneumonia, formação de abscessos e infecções sanguíneas.
Nos EUA, há em média 12 casos por ano, a maioria relacionada a viagens a regiões tropicais e subtropicais, onde a bactéria é endêmica.
Fonte; R7.COM