A notícia de que um torcedor fanático do Atlético mineiro comia ração de cachorro com feijão, para sobreviver, cortou o coração de milhares de pessoas e da direção do time também.
A situação dramática dele, que vivia numa moradia precária, viralizou nas redes sociais depois de um vídeo da CUFA – Central Única das Favelas – e provocou uma corrente do bem para ajudar o homem, morador de Igarapé, na região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
E o Atlético agiu para transformar a vida do torcedor: construiu e entregou agora uma casa para o seu Jorge Nonato, de 52 anos, através do Instituto Galo e ainda conseguiu um emprego para ele. (vídeo abaixo)
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“O processo foi um pouco demorado, pois tivemos que construir a casa do zero. Durante esse período, ele morou na casa antiga, que fica no mesmo terreno, mas nós demos uma reformada nela antes para ele conseguir ficar lá”, disse Henrique Rocha, conselheiro do instituto, que consegue fornecer alimentos para ele com a ajuda de parceiros.
O vídeo que transformou a vida do seu Jorge
O autor do primeiro vídeo que mostrou a situação do senhor Jorge foi Cleison Borges, líder da Central Única das Favelas (Cufa) em Igarapé.
“Eu achei ele em estado deplorável, com muitas necessidades. Fiz um vídeo pra gente conseguir construir, pelo menos, um banheiro para ele, pois não tinha. Essas imagens viralizaram, fizemos uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro e conseguimos construir uma casa para ele”, comemorou.
Conseguiu emprego
E o seu Jorge está que nem acredita porque, além de tudo conseguiu também um emprego.
“Ele está muito feliz, muito satisfeito. Também conseguimos arrumar um trabalho para ele. Casa nova e emprego novo”, disse Cleison.
O Instituto Galo é uma associação sem fins lucrativos que realiza ações para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Para fazer os projetos, o Instituto tem fontes de receita alternativas: incentivos fiscais por meio das legislações vigentes no país, doações e percentual do faturamento da Arena MRV, estádio próprio do Clube Atlético Mineiro.
Por Rinaldo de Oliveira
Fonte: SNB