Marcelo Medeiros de Castro, que atuava como assessor da deputada estadual Alessandra Campello, se defendeu em entrevista nesta quarta-feira (10) da acusação de ter tido envolvimento na agressão de sua ex-mulher, Angela Hiromi Miyazaki Bastos, ocorrida na última segunda-feira (8) na casa dele localizada na zona Centro-Sul de Manaus.
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De acordo com Marcelo, a mulher o persegue há meses e no dia da ocorrência ela invadiu sua casa acompanhada de uma criança, seu filho, e agrediu a atual companheira dele, Aleandra Silva, que apenas se defendeu. A suposta vítima acusa o homem de ter incentivado sua esposa, que é jiujiteira, a bater nela. Angela afirma que foi até a casa de seu ex-companheiro para cobrar uma dívida e acabou sendo agredida.
“Essa moça invadiu a minha casa, ninguém deixou ela entrar. Ela invadiu premeditadamente, ela já estava cercando a minha casa há muito tempo, ela me ameaçava todos os dias”, declarou ele em entrevista a uma emissora de TV local.
“Ela entrou para brigar com minha esposa e brigou. Ela se machucou brigando com minha esposa, eu tive que proteger na hora duas crianças e a minha mãe que estava passando mal e recupera de um AVC. Estão querendo me colocar como autor, eu sou vítima, tive minha casa violada é o meu bem material. Essa mulher teve a pachorra de vir dentro da minha casa agredir a minha mulher, ameaçar todo mundo de morte”, completou.
A deputada Alessandra Campello, responsável pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), emitiu uma nota nesta quarta-feira (10) informando que exonerou Marcelo preventivamente após repercussão do caso.
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“O que ela me ameaçava a vida toda ela está conseguindo. Eu perdi meu emprego. Quanto empregos eu vou perder? Porque toda vez que ela entrar aqui e fizer isso eu vou perder o emprego, vão me tratar com discriminação. Ela está se vitimizando mas ela não é isso que está passando ser“, declarou.
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De acordo com a advogada Ana Camilia Magalhães, que atua na defesa de Marcelo, a suposta vítima cometeu vários crimes contra o estatuto do idoso, da criança e o código penal. “Se ela tinha alguma questão de separação ela tinha que ter procurado a justiça, uma delegacia e não cometido um crime. […] Além disso ela caluniou, difamou o Marcelo“, disse.
Fonte: AM POST