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Armas nucleares e separação de famílias: quais as consequências das anexações russas?

Armas nucleares e separação de famílias: quais as consequências das anexações russas?
( Foto: Reprodução )

Vladimir Putin integrou as regiões de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporizhzhia ao controle de Moscou após contestados referendos

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anexou na última semana quatro territórios ucranianos ao gigantesco e extenso mapa russo. O processo foi formalizado após um polêmico referendo nos quais as populações de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporizhzhia supostamente aceitaram deixar a Ucrânia.

A votação, que acontece em meio à guerra entre os dois países, foi amplamente criticada por líderes mundiais do Ocidente, os quais reforçam que não reconhecerão as novas terras anexadas pela Rússia.

Em meio à disputa pelo território que compõe cerca de 15% da área total da Ucrânia, quais são os efeitos práticos para as pessoas que moram nestas regiões?

R7 entrevistou especialistas que explicaram que as consequências da anexação formalizada por Putin vão de separação de famílias ucranianas até o possível uso de armas nucleares durante a guerra.

O professor de relações internacionais da ESPM Gunther Rudzit afirma que o primeiro impacto é a transformação dos cidadãos daquele local em russos. Em seguida, com os territórios sob posse de Moscou, qualquer ataque da Ucrânia pode ser considerado um ataque à Rússia.“Politicamente, estes territórios passam a ser parte da Federação Russa e, por isto, com as forças ucranianas avançando, o presidente Putin pode alegar que a integridade territorial do país está em risco e declarar mobilização total. E, no extremo, justificar o uso de uma arma nuclear tática contra essas forças”, conta Rudzit ao R7.

Fonte: R7.COM

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