O PGR repassou ao ministro da Justiça a situação de estados mais críticos como Mato Grosso, Pará, Paraná e Rondônia
O procurador-geral da República, Augusto Aras, entrou em contato com o ministro da Justiça, Anderson Torres, nesta segunda-feira (21), para articular o envio da Força Nacional para auxiliar na desobstrução de vias e na segurança pública em estados onde protestos organizados por manifestantes que não concordam com o resultado das eleições.
O destaque é para a situação em Mato Grosso, onde houve registros violentos durante o fim de semana. “O ministro nos assegurou que, mais uma vez, vai instar o governador para que solicite apoio da Força Nacional, que está disponível para ajudar a desobstruir as rodovias”, disse Aras.
Na noite de sábado (19), manifestantes armados incendiaram um guincho e apedrejaram uma ambulância da concessionária que administra a rodovia BR-163, na região de Lucas do Rio Verde (MT). Os ataques ocorreram no mesmo local onde há pontos de bloqueio de pessoas que não aceitam o resultado das eleições e pedem intervenção do Exército.O contato entre Aras e Torres ocorre após a reunião do gabinete de crise nesta segunda-feira (21). Representantes do Ministério Público Federal (MPF) que participaram do econtro avaliaram que o reforço nacional é necessário porque o efetivo das demais polícias não está sendo suficiente para conter os bloqueios no Mato Grosso.
O contato entre Aras e Torres ocorre após a reunião do gabinete de crise nesta segunda-feira (21). Representantes do Ministério Público Federal (MPF) que participaram do econtro avaliaram que o reforço nacional é necessário porque o efetivo das demais polícias não está sendo suficiente para conter os bloqueios no Mato Grosso.
“Ressaltamos que o envio de efetivo da Força Nacional de Segurança Pública acontece mediante solicitação expressa do respectivo governador de estado ou do Distrito Federal”, diz a nota.
Já no Pará, Paraná e demais entes federados, a avaliação feita durante a reunião é que o efetivo dos locais tem sido suficiente para desarticular concentrações. “O Ministério Público Federal continua cuidando para a preservação da ordem jurídica, do ambiente democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, frisou o PGR.
Prisão de líderes dos grupos extremistas e investigação dos financiadores dos atos estão sendo avaliadas pelo gabinete de crise. No entanto, por se tratar de uma ações estratégicas, informações com os detalhes das medidas a serem adotadas não serão divulgadas.
Fonte: R7.COM