O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu neste domingo a apuração urgente das responsabilidades pela crise humanitária que provocou a morte de 99 crianças do povo Yanomami no ano passado, de acordo com balanço do Ministério dos Povos Indígenas.
“A inaceitável situação de penúria dos Yanomamis, agora revelada, é uma tragédia muito grande para acreditarmos que foi improvisada. A apuração das responsabilidades é urgente”, publicou o ministro do STF.
A mensagem de Gilmar Mendes foi compartilhada por Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, que já anunciou que, na segunda-feira (23), determinará que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar o caso.
Veja também: Ministério da Saúde declara emergência em saúde em território yanomami
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu neste domingo a apuração urgente das responsabilidades pela crise humanitária que provocou a morte de 99 crianças do povo Yanomami no ano passado, de acordo com balanço do Ministério dos Povos Indígenas.
“A inaceitável situação de penúria dos Yanomamis, agora revelada, é uma tragédia muito grande para acreditarmos que foi improvisada. A apuração das responsabilidades é urgente”, publicou o ministro do STF.
A mensagem de Gilmar Mendes foi compartilhada por Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, que já anunciou que, na segunda-feira (23), determinará que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar o caso.
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Neste domingo (22), o PT anunciou uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, acusando-os de responsabilidade criminal no episódio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também chamou a situação de genocídio e prometeu acabar com o garimpo ilegal na região. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou tratar-se de “uma farsa da esquerda”.
De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, 99 crianças de um a quatro anos do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região em 2022. Os casos envolvem doenças evitáveis, como desnutrição, pneumonia e diarreia. Segundo o órgão, 570 crianças foram mortas por contaminação por mercúrio, fome e desnutrição. Além disso, houve 11.530 casos de malária na região no ano passado. Por causa disso, o ministro Flávio Dino anunciou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai determinar, nesta segunda-feira (23), que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar o episódio.
Fonte: O TEMPO