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Após dois anos de vacina, Amazonas vê taxa de mortalidade por Covid-19 cair de 24,6 para 0,07 por 100 mil habitantes

Na época da primeira aplicação da vacina, no mês de janeiro de 2021, a taxa de mortalidade por ocasião da Covid-19, que mede a ocorrência de óbitos na população, era de 24,6, isto é, pelo menos 24 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Após dois anos de vacina, Amazonas vê taxa de mortalidade por Covid-19 cair de 24,6 para 0,07 por 100 mil habitantes
(Foto: Diego Peres e Lucas Silva/Secom)

Comparativo leva em conta início de 2021 e de 2023 no Amazonas

Há exatamente dois anos, a primeira pessoa do Amazonas era vacinada contra a Covid-19. Em 18 de janeiro de 2021, a técnica de enfermagem Vanda Ortega, recebia a aplicação da primeira dose, em Manaus. De lá para cá, já são 8,6 milhões de doses aplicadas no estado que apresenta cobertura de 73,7% no esquema vacinal primário (2 primeiras doses) na população de 3 anos ou mais.

Na época da primeira aplicação da vacina, no mês de janeiro de 2021, a taxa de mortalidade por ocasião da Covid-19, que mede a ocorrência de óbitos na população, era de 24,6, isto é, pelo menos 24 óbitos a cada 100 mil habitantes. Já em janeiro de 2023, a taxa de mortalidade é de 0,07, menos de um óbito a cada 100 mil habitantes. Para efeito comparativo, foi realizado o cálculo nos períodos de 1º a 17 de janeiro de cada ano.

“A redução é motivo de comemoração, pois cada registro de óbito não é só um número. Nós sempre trabalhamos na promoção da saúde coletiva e lembramos cotidianamente que cada número é uma vida, com seus respectivos familiares. Por isso, a nossa prioridade é enfatizar o quão é importante a vacinação para evitar o agravamento dos casos”, ressalta a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Manaus tem seis pessoas internadas confirmadas para Covid-19 nesta quarta-feira (18). O perfil dos pacientes mais graves é de pessoas que não apresentam esquema vacinal atualizado. No Amazonas, são 432 mil pessoas com a aplicação da 2ª dose em atraso, 885 mil com a aplicação da 1ª Dose de Reforço (conhecida popularmente como 3ª dose) atrasada, 799 mil com a aplicação da 2ª Dose de Reforço atrasada.

“Avançamos muito, mas depois de 2 anos de vacina, ainda há pessoas que não priorizam atualizar o esquema vacinal contra a Covid-19. Precisamos da adesão das pessoas à vacina. O perfil de pessoas internadas é justamente o de pessoas que não atualizaram o esquema vacinal”, destaca a gerente de Imunização do Amazonas, na FVS-RCP, em exercício, Angela Desirée.

Seu esquema vacinal está atualizado?

1ª Dose: Quem tem a partir de 3 anos e ainda não iniciou o esquema vacinal. É obrigatório que o menor de idade esteja acompanhado por um responsável maior de 18 anos;

2ª Dose: Quem tomou a 1ª dose da vacina e já se encontra no prazo da 2ª dose: AstraZeneca (28 dias), Coronavac (28 dias), Pfizer (21 dias) e Janssen (2 meses);

3ª Dose (1ª Dose de Reforço): Crianças de 5 a 11 anos que tomaram a 2a dose há, pelo menos, 4 meses, adolescentes de 12 a 17 anos imunossuprimidos que tomaram a 2ª dose há dois meses ou mais; pessoas a partir de 12 anos que tomaram a 2ª dose há 4 meses ou mais; pessoas a partir de 60 anos que tomaram a 2ª dose há 3 meses ou mais; imunossuprimidos que tomaram a 2ª dose há 28 dias ou mais;

4ª Dose (2ª Dose de Reforço): Imunossuprimidos que tomaram a 3ª dose há 4 meses ou mais; pessoas a partir de 18 anos que tomaram a 3ª dose há 4 meses ou mais; trabalhadores da saúde que tomaram a 3ª dose há 4 meses ou mais.

Dose adicional: No caso de pessoas com doenças de imunossupressão está disponível uma dose adicional que é aplicada após a 2ª dose do imunizante, que é considerada a 5ª dose para este grupo e está disponível para este grupo desde agosto de 2022, por meio da nota técnica do Ministério da Saúde NOTA TÉCNICA Nº 221/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS, que trata-se das orientações referentes ao esquema primário e doses de reforço de vacinas Covid-19 em pessoas imunocomprometidas.

Bebês: Bebês de 6 meses a menores de 3 anos apresentam esquema vacinal contra a Covid-19 de 3 doses: duas doses iniciais (D1 e D2), que devem ser administradas com quatro semanas de intervalo; seguidas por uma terceira dose (D3), oito semanas após a aplicação da segunda dose. O imunizante para essa faixa etária é o Pfizer específico para bebês.

Fonte: ASCOM/SECOM

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