Mesmo com boas previsões hidrológicas para os próximos meses, o aumento foi aprovado e já começa a valer em julho.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21), o aumento das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1, cobradas de forma adicional na conta de luz, de acordo com as dificuldades de geração de energia elétrica.
A proposta autorizada pela pela agência traz um aumento médio de 60% nas bandeiras citadas. Na amarela, o aumento será de 59,5%, passando de R$1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos para R$2,989.
A bandeira vermelha 1 sofrerá um aumento ainda maior, de 63,7%, subindo de R$3,971 para R$6,500 a cada 100 kWh.
A bandeira mais cara, a vermelha 2, também foi reajustada, mas em uma porcentagem menor, com aumento de apenas 3,2%, elevando a tarifa de R$9,492 a cada 100 kWh para R$9,795.
A Aneel afirma que, apesar da elevação das tarifas, os patamares seguem abaixo da bandeira de escassez hídrica, adotada entre o final do ano passado até o começo de abril de 2022, solução encontrada para suportar os altos custos da geração de energia em um momento de seca das usinas.
Os novos valores começam a valer já no dia 1º de julho, na próxima sexta-feira, mas como as bandeiras tarifárias são definidas todo mês pela agência reguladora, a autorização da elevação do custo das bandeiras não se traduz automaticamente na aplicação imediata.
A expectativa da Aneel é que, por conta das condições hidrológicas, a bandeira verde seja mantida durante os próximos meses, sem cobranças adicionais.
As distribuidoras de energia haviam sugerido a criação de uma bandeira permanente para os casos de situações extremas, mas a agência decidiu pela manutenção da revisão dos valores das bandeiras conforme necessidade.
Fonte: R7.COM