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Anderson Torres fica em silêncio durante depoimento à PF

Anderson Torres fica em silêncio durante depoimento à PF

Anderson Torres fica em silêncio durante depoimento à PF
( Foto: Reprodução )

Oitiva do ex-ministro da Justiça ocorreu na manhã desta quarta-feira (18), no 4° Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal

ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres ficou em silêncio durante depoimento à Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (18). A informação foi confirmada ao R7 e à Record TV por fontes ligadas à instituição.

A oitiva ocorreu no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, onde ele está preso. O R7 acionou a defesa de Torres, que não respondeu aos questionamentos. O espaço está aberto para manifestações.

Torres é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de omissão e inação diante da invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Ele ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e foi exonerado do posto no mesmo dia dos atos de vandalismo.

Antes da invasão feita por extremistas, Torres viajou de férias para Miami, nos Estados Unidos. No entanto, interrompeu a viagem diante do mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O ex-ministro desembarcou, no último sábado (14), na capital federal, de forma discreta, e foi preso na ocasião.

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Ele já passou por exame de corpo de delito — um médico-legista foi deslocado pela PF para realizar o procedimento. Para despistar a imprensa, foram divulgadas informações diversas sobre o local em que o ex-ministro seria interrogado pela PF e onde seria mantido preso.

Minuta do golpe

Na terça-feira (10), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Torres, onde encontrou uma minuta (espécie de rascunho) de um decreto que tentaria mudar o resultado das eleições presidenciais de 2022. 

minuta foi incluída na ação que investiga o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma reunião com embaixadores no Palácio do Planalto, em julho do ano passado. Na ocasião, o então chefe do Executivo criticou o sistema eleitoral e atacou ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte; R7.COM

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