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Amazonas e agência da ONU estudam medidas para atender refugiados no período de estiagem em 2024

Amazonas e agência da ONU estudam medidas para atender refugiados no período de estiagem em 2024

Amazonas e agência da ONU estudam medidas para atender refugiados no período de estiagem em 2024
(Foto: Ricardo Machado / Secretaria-geral da Vice-governadoria)

Vice-governador Tadeu de Souza recebe comitiva da Acnur para discutir o impacto das mudanças climáticas sobre refugiados no estado

O Governo do Amazonas e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) abriram diálogo para formular políticas públicas que atendam refugiados diante da emergência climática. Nesta quarta-feira (15), o vice-governador Tadeu de Souza recebeu uma comitiva da entidade, em seu gabinete na sede do governo, bairro Compensa, zona oeste de Manaus.

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Tadeu de Souza apresentou o trabalho desenvolvido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e destacou a reunião com o Acnur como medida estratégica diante de uma possível estiagem severa nos próximos meses, agravada pelas mudanças climáticas.

“Estamos nos antecipando à possível estiagem severa em 2024 e abrir esse diálogo com o Acnur, que tem expertise em ações de ajuda humanitária, é importante para que possamos articular medidas para mitigar os impactos da seca que deve atingir não apenas os refugiados, mas toda a população amazonense. O Acnur pode contribuir para as políticas públicas preventivas”, ressaltou o vice-governador.

Para os representantes do Acnur, o Amazonas se notabiliza por desempenhar um papel exemplar no acompanhamento da temática do refúgio na região Norte do Brasil, mas há a preocupação de que as mudanças climáticas possam trazer impactos com a intensificação de deslocamentos forçados de novos grupos de refugiados.

O representante da entidade no Brasil, Davide Torzilli, disse que o diálogo com o Governo do Estado é importante para que medidas preventivas, diante da emergência climática, sejam adotadas em favor da proteção de pessoas refugiadas que residem e transitam no estado. Ele elogiou o trabalho de acolhimento feito pela gestão Wilson Lima.

“O Governo do Amazonas é estratégico nessa resposta humanitária e é um exemplo na esfera estadual aqui no Brasil e, também, em nível global. Outra pauta de discussão com o vice-governador foi a conexão entre a mudança climática, o impacto do desastre e o deslocamento das pessoas. Então, o Acnur está muito engajado nessa pauta, queremos colaborar”, declarou.

Atendimentos
Entre janeiro e abril deste ano, o Governo do Amazonas já realizou mais de 142 mil atendimentos somente no posto de triagem da Sejusc localizado no bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul de Manaus. A secretária executiva adjunta de Direitos Humanos da pasta, Gabriella Campezatto, destacou as medidas já realizadas para atender os refugiados.

“O Acnur é um dos nossos principais parceiros, que atuam para a garantia dos direitos humanos da população migrante refugiada no Amazonas. Nesse ano também, a Sejusc realizou a conferência estadual sobre migrações. Tivemos a participação do Acnur, juntamente com o Ministério da Justiça, para elencar quais as prioridades do Estado para atender a essa população e aprimorar, cada vez mais, a nossa rede”, pontuou.

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A reunião com o vice-governador também teve a presença da secretária da Unidade de Gestão Integrada (UGI) do Governo do Amazonas, Lúcia Carla Gama; do Alto Comissário Assistente para Operações do Acnur, Raouf Mazou; e da Chefe de Escritório do Acnur em Manaus, Laura Lima.

 

Fonte: ASCOM/SECOM

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