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Amazonas deixa presidência do Fórum de Secretários da Amazônia Legal após dois anos

A eleição da nova presidência do Fórum ocorreu em Brasília, onde o grupo se encontrou para a primeira Reunião Ordinária de 2023. A iniciativa é coordenada pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas – tradução para a sigla GCF Task Force.

Amazonas deixa presidência do Fórum de Secretários da Amazônia Legal após dois anos
(Foto: Jamile Alves/Sema)

Secretaria do Meio Ambiente do Acre passa a assumir liderança do grupo após eleição em Brasília

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, na figura do secretário Eduardo Taveira, encerrou, nesta sexta-feira (27), um ciclo de dois anos à frente do Fórum de Secretários da Amazônia Legal. Agora, a presidência fica com o Estado do Acre, representado pela secretária da pasta, Julie Messias.

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A eleição da nova presidência do Fórum ocorreu em Brasília, onde o grupo se encontrou para a primeira Reunião Ordinária de 2023. A iniciativa é coordenada pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas – tradução para a sigla GCF Task Force.

“É mais do que uma honra assumir essa função, muito bem conduzida pelo secretário Eduardo Taveira até então, representando o Fórum de Secretários que eu sempre enalteci a importância. Embora os Estados tenham particularidades distintas e contextos diferentes, a gente sempre busca a razoabilidade e o consenso dentro desse espaço. É isso que continuaremos a fazer, contando com a participação de todos os Estados”, ressaltou Julie após a eleição.

Eduardo Taveira havia assumido a presidência do Fórum em 2019 e permaneceu no posto desde então. Um dos principais desafios da gestão foi o enfrentamento da pandemia, em paralelo às ações de conservação ambiental, segundo explica.

“O aumento do desmatamento acabou sendo uma marca para a Amazônia nesse período, então, articular as agendas políticas, trabalhar em paralelo às ações integradas ao combate à pandemia, em especial, dentro das Unidades de Conservação, e ainda, estruturar as ações de comando e controle para combater as ilegalidades ambientais foram grandes desafios”, destacou.

Apesar da dificuldade, o período pós-Covid representou o fortalecimento das agendas subnacionais. A exemplo, Taveira pontuou a consolidação de acordos de cooperação internacionais, junto aos governos da Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega e os Estados Unidos, que garantiram o repasse de recursos aos Estados para financiamento de projetos ambientais.

“É importante destacar também o fortalecimento da agenda regional do GCF. Levamos para o Amazonas, em 2022, a 12ª Reunião Anual da Força-Tarefa e lançamos o Manaus Action Plan, que é o grande orientador das políticas ambientais dos países membros. Ou seja, conseguimos entregar para a próxima gestão uma Amazônia fortalecida, sobretudo, nos espaços internacionais”, pontuou.

Taveira desejou, ainda, sucesso a nova presidente. “O Fórum funciona como um elemento de conexão das agendas ambientais para a Amazônia e isso é algo que sempre foi priorizado pela secretária Julie, inclusive, antes de assumir a gestão da pasta de meio ambiente do Acre. Ficamos felizes em ter uma gestão 100% feminina, também com a vice-presidente do Fórum, a secretária do Maranhão, Raysa Queiroz”, finalizou.

Donte: ASCOM/SEMA

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