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Adaf apreende 400 quilos de carne oriunda de abate ilegal em açougue clandestino

Os produtos estavam impróprios para o consumo e foram descartados no aterro sanitário

Adaf apreende 400 quilos de carne oriunda de abate ilegal em açougue clandestino
(Foto: Divulgação/Adaf)

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), em conjunto com a Vigilância Sanitária, apreendeu 400 quilos de produtos impróprios para o consumo em um açougue clandestino localizado no bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital. Os produtos – carne e subprodutos dos animais abatidos ilegalmente – foram descartados no aterro sanitário de Manaus. Também foram apreendidos animais vivos vendidos no local sem autorização, como caprinos e aves.

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A operação contou com o apoio de policiais da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), além de agentes da Vigilância Sanitária. O estabelecimento foi interditado e os responsáveis foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.

O técnico agropecuário Samuel Bernardo, da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa) da Adaf, informou que a ação se originou a partir de uma denúncia feita à Comissão de Proteção aos Animais, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CPAMA), da Assembleia Legislativa do Estado. A comissão encaminhou a denúncia à Adaf e à Vigilância Sanitária para as devidas providências.

“Havia comércio de produtos de origem animal no local, sem qualquer garantia de sanidade, sem um processamento adequado, e oferecendo riscos aos consumidores. Como não havia nenhuma condição para consumo, os produtos foram descartados no aterro sanitário”, comentou o técnico.

O diretor-presidente da Adaf, José Omena, ressaltou que a autarquia atua permanentemente no combate à produção e ao comércio clandestino de alimentos com o objetivo de preservar a saúde pública. “Não é justo que os empreendedores que trabalham corretamente, observando todos os cuidados sanitários, enfrentem a concorrência desleal da produção clandestina, que além de prejudicar a economia, também coloca em perigo a saúde das pessoas”, disse Omena.

 

Fonte: ASCOM/ADAF

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