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Saúde

A importância dos exercícios físicos no tratamento do câncer: um exemplo de superação

A importância dos exercícios físicos no tratamento do câncer: um exemplo de superação
(Foto: Reprodução/Instagram)

O diagnóstico de câncer é um dos momentos mais difíceis na vida de qualquer pessoa, especialmente para mulheres que enfrentam o desafio de equilibrar a rotina de tratamentos com o cuidado com a saúde física e mental. Entre as diversas estratégias que podem ser adotadas para melhorar a qualidade de vida desses pacientes, a prática de exercícios físicos se destaca como uma poderosa aliada. Porém, é fundamental que as atividades sejam realizadas com a devida orientação médica, para que cada caso seja tratado com o cuidado e a personalização necessários.

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A prática de exercícios durante o tratamento de câncer pode trazer inúmeros benefícios. Segundo estudos científicos, a atividade física regular ajuda a reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, como fadiga, náuseas e dores musculares. Além disso, fortalece o sistema imunológico, melhora o estado emocional e pode prevenir a reincidência de tumores. No entanto, é crucial que os exercícios sejam adaptados à condição de cada paciente, respeitando suas limitações e necessidades específicas, o que reforça a importância do acompanhamento por profissionais capacitados.

Um exemplo notável de como o exercício físico pode ser integrado ao tratamento oncológico é o caso da cantora Preta Gil. Desde que foi diagnosticada com câncer no intestino, a artista tem compartilhado em suas redes sociais como os exercícios e a fisioterapia têm desempenhado um papel fundamental na sua recuperação. Preta conta com uma equipe médica e fisioterapeutas que ajustam suas atividades físicas de acordo com sua condição, permitindo que ela mantenha a força e a energia para continuar a luta contra a doença. Essa abordagem mostra que, com orientação adequada, a prática de exercícios é possível e benéfica.

Além dos benefícios físicos, a prática de atividades controladas também pode trazer uma melhora significativa no bem-estar emocional e mental das mulheres em tratamento. Estudos apontam que a liberação de endorfinas durante o exercício contribui para a redução de quadros de ansiedade e depressão, comuns entre pacientes que enfrentam o câncer. Isso não só melhora a qualidade de vida durante o tratamento, mas também auxilia no enfrentamento do estresse associado ao diagnóstico e às terapias invasivas.

Nesse contexto, é imprescindível que as mulheres que passam pelo tratamento oncológico sejam orientadas por seus médicos e fisioterapeutas a incluírem atividades físicas leves e controladas em suas rotinas. A presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amazonas, Wladia Maia, reforça a importância de se buscar orientação profissional. “Nós fazemos questão de orientar nossos filiados  a buscarem os parceiros do sindicato, que incluem academias e profissionais de saúde, para garantir que esse acompanhamento seja feito de maneira correta e segura”, ressalta Wladia.

A parceria entre sindicatos e profissionais da saúde oportuniza aos sindicalizados orientação e suporte necessários para a prática de exercícios durante o tratamento de câncer. No caso do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amazonas, essa iniciativa possibilita que os  filiados tenham acesso a academias e profissionais qualificados, contribuindo para a promoção da saúde física e emocional de forma integrada.

Contudo, é sempre importante lembrar que nem todas as pacientes são aptas para a prática de atividades físicas, especialmente sem acompanhamento especializado. Algumas mulheres podem apresentar fragilidades devido à quimioterapia ou cirurgia, e, por isso, o tipo e a intensidade dos exercícios devem ser sempre ajustados conforme as indicações médicas. Por isso, a busca por academias e fisioterapeutas especializados, como ressaltou o sindicato, é uma forma de garantir que os exercícios sejam feitos com segurança.

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Portanto, o exemplo de Preta Gil e as orientações de especialistas mostram que o exercício físico, quando realizado de forma segura e orientada, pode ser uma ferramenta poderosa no combate aos efeitos colaterais do tratamento do câncer. Além disso, ao melhorar a qualidade de vida e o bem-estar mental, ele ajuda mulheres em tratamento a enfrentarem esse momento desafiador com mais força e otimismo.

 

Fonte: ASSESSORIA

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