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Americanas apresenta pedido de recuperação judicial e diz que tem dívidas de R$ 43 bilhões

Americanas apresenta pedido de recuperação judicial e diz que tem dívidas de R$ 43 bilhões

Americanas apresenta pedido de recuperação judicial e diz que tem dívidas de R$ 43 bilhões
( Foto: Reprodução )

Na petição, varejista pede apoio e compreensão do Poder Judiciário e dos credores para superar a crise financeira

Nesta quinta-feira (19), a Americanas apresentou a petição com pedido de recuperação judicial dirigida ao juiz da 4ª vara empresarial do estado do Rio de Janeiro, na qual relembra sua trajetória de sucesso e sua importância na vida econômica e cultural do país. No texto, a empresa diz que tem dívidas de R$ 43 bilhões e pede apoio e compreensão do Poder Judiciário e dos credores, para que possa superar a crise por que passa no momento

Por meio da recuperação judicial, uma empresa que está em dificuldades financeiras consegue obter um prazo, sem a cobrança de suas dívidas, para tentar se recuperar e evitar a falência. O pedido da Americanas envolve cifras que o colocam entre um dos quatro maiores da história do Brasil.

Na petição enviada à Justiça nesta quinta, a companhia lembra da tentativa feita anteriormente, de buscar uma tutela cautelar que a protegesse por 30 dias, que foi mal recebida pelo BTG.

“[…] buscou-se o ajuizamento da tutela cautelar de caráter antecedente, a fim de evitar danos irreversíveis ao seu caixa, que é essencial, passe o truísmo, para o funcionamento de uma grande empresa do setor varejista.”

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No texto, a Americanas pondera que sua atitude foi correta, e que os credores que a contestaram “sem pensar nos impactos para a coletividade, tomaram medidas precipitadas que culminaram no perigoso esvaziamento do caixa da companhia e, consequentemente, inviabilizaram a sua operação a curto prazo e uma solução negocial coletiva sem o remédio recuperacional.”

A empresa justifica o pedido, explicando que, mesmo sem embasamento contratual ou legal, outros antigos parceiros declararam o vencimento antecipado de obrigações da companhia, “fechando as portas para qualquer tipo de negociação amigável viável”.

Fonte: R7.COM

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