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Telessaúde vira lei no Brasil e permite atendimento médico remoto

Telessaúde vira lei no Brasil e permite atendimento médico remoto

Telessaúde vira lei no Brasil e permite atendimento médico remoto
( Foto: Reprodução )

O projeto de lei que regulamenta a prática foi sancionado pelo presidente da República e publicado nesta quarta-feira (28)

O projeto de lei que regulamenta a prática de telessaúde foi sancionado pelo presidente da República nesta quarta-feira (28). Com isso, o atendimento remoto de médicos vira lei em todo o território nacional. O objetivo é intensificar o acompanhamento de pacientes mesmo a distância, para ampliar o acesso da população a consultas e atendimentos de saúde.

“A telemedicina aparece como alternativa para permitir o acesso de mais pacientes ao sistema de saúde (público ou privado), otimizar a utilização de mão de obra especializada, evitar desperdício de recursos, intensificar o acompanhamento remoto de pacientes e facilitar triagens para evitar superlotação desnecessária”, diz a proposta. 

A legislação abrange todas as profissões da área da saúde, desde que regulamentadas pelo Executivo federal. Apesar da ampliação da modalidade de atendimento, a lei garante atendimento presencial sempre que for solicitado pelo médico ou paciente. 

Uma novidade em relação ao atendimento presencial é que, exclusivamente na telessaúde, o profissional não precisa de uma inscrição secundária ou complementar para exercer a profissão em outra unidade federativa. 

Por outro lado, clínicas ou empresas intermediadoras de serviços médicos precisam estar registradas para o exercício da telemedicina. 

Veto

Na mesma edição do DOU, Jair Bolsonaro (PL) vetou o projeto de lei que determina ao Sistema Único de Saúde (SUS) oferecer prótese cardíaca por cateter no SUS. A legislação se aplicaria às pessoas que possuíssem contraindicação à cirurgia convencional. 

Para vetar, o presidente argumentou que a lei não cumpria com o rito de incorporação de tecnologias em saúde. Outro motivo apontado é a já existência do procedimento de implante transcateter de válvula aórtica pelo SUS. 

O projeto de lei retorna para o Congresso, que pode derrubar o veto presidencial.

Fonte: R7.COM

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