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Smart Cities são uma tendência em vários países do mundo

O foco dessa proposta é através da tecnologia gerar qualidade de vida

Smart Cities são uma tendência em vários países do mundo
Smart Cities são uma tendência em vários países do mundo

As cidades inteligentes oferecem soluções promissoras ao integrar tecnologia e inovação em suas estratégias de desenvolvimento. Representam uma tendência em todo o mundo e estão na Agenda 2030 das Nações Unidas e alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU.

No Brasil, a mobilidade urbana enfrenta desafios significativos. O crescimento populacional, o excesso de veículos e a infraestrutura inadequada resultam em congestionamentos, poluição e transporte público ineficiente. Segundo a ONU, mais de 84% da população nacional já vive em cidades, cenário que intensifica a necessidade por soluções que melhorem a qualidade de vida e a mobilidade. É nesse contexto que o conceito de cidade inteligente, ou smart city, se apresenta como uma alternativa para a modernização das cidades. 

“As smart cities utilizam tecnologias avançadas de informação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, aumentar a eficiência dos serviços urbanos e promover um desenvolvimento econômico sustentável”, salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo Diego Chierighini, engenheiro civil e diretor executivo do Instituto de Apoio à Incubação, Ciência e Tecnologia (INAITEC), para utilizar a revolução digital ao seu favor é importante que as cidades brasileiras se atentem a criação de políticas públicas que incentivem o uso de tecnologias de IA e IoT, além de promover a regulamentação de segurança de dados adequada para garantir que o processo de transformação em cidade inteligente prossiga de forma responsável.

O Brasil já conta com várias cidades inteligentes, segundo um ranking feito pela Connected Smart Cities. A cidade de Florianópolis (SC) conquistou a liderança no ranking geral do estudo. A segunda e terceira colocações ficaram com Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Para completar o top 5, aparecem na lista os municípios de Belo Horizonte (BH) e Niterói (RJ). Estes municípios  se enquadram em critérios como o alcance do saneamento básico, o bom funcionamento de serviços de saúde e a cobertura de internet banda larga 5G.

De acordo com relatório recente da Research and Markets, citado pela Nasdaq, o mercado de cidades inteligentes crescerá mais de 20%, atingindo US$ 2,51 trilhões (aproximadamente R$12 trilhões) até 2025. Esse crescimento deve ser impulsionado pelo aumento da urbanização em todo o mundo e pelo maior gasto com tecnologia em programas de cidades inteligentes, bem como o desenvolvimento de mais infraestrutura.

“Empresas e governos podem economizar recursos ao implementar soluções tecnológicas que minimizem o desperdício e otimizem o uso de energia, água e outros recursos naturais. Os municípios classificados como inteligentes, também contribuem para a empregabilidade de mão de obra qualificada, permitindo construir cidades voltadas para a preservação do meio ambiente e a promoção de estilos de vida sustentáveis”, conclui Vininha F. Carvalho.

 

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