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Busca antecipada por angiologista previne complicações

Diagnóstico precoce nas doenças vasculares são essenciais para evitar complicações

Busca antecipada por angiologista previne complicações
Busca antecipada por angiologista previne complicações

Identificar precocemente alterações na circulação é essencial para prevenir complicações vasculares que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida. Dor, sensação de peso, inchaço, formigamentos, mudanças na coloração da pele e o aparecimento de lesões ou vasinhos são apenas alguns sinais que podem indicar o início de diferentes doenças vasculares. Buscar avaliação com um angiologista — médico especialista nos sistemas venoso, arterial e linfático — permite diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes desde os primeiros sintomas.

O angiologista é o profissional capacitado para diagnosticar e tratar doenças como varizes, tromboses, linfedema, doença arterial periférica, feridas crônicas, vasculites e também o lipedema — uma condição pouco conhecida, frequentemente confundida com obesidade ou retenção de líquidos. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), o lipedema é caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura nos membros inferiores, causando dor, inchaço, fragilidade capilar e perda de mobilidade. A falta de informação sobre o tema contribui para diagnósticos tardios e tratamentos inadequados.

“Varizes, por exemplo, não são apenas um problema estético. Elas podem evoluir para complicações graves, como trombose venosa profunda e úlceras de difícil cicatrização, comprometendo significativamente a qualidade de vida do paciente”, alerta o Dr. Guilherme Redó, angiologista em Belo Horizonte e sócio da rede Med Varizes. Ele ressalta que os sinais iniciais — como o surgimento de vasinhos ou sensação de peso nas pernas — não devem ser ignorados.

O papel do angiologista vai além do tratamento: ele é fundamental também no diagnóstico preciso, ajudando a diferenciar doenças com sintomas semelhantes e a propor o melhor caminho terapêutico. “O conhecimento técnico do especialista permite identificar corretamente condições como lipedema e linfedema, evitando confusões com outras doenças e iniciando o tratamento adequado mais cedo”, explica o Dr. Redó.

Mesmo quando há necessidade de intervenção cirúrgica, muitos angiologistas possuem formação complementar em cirurgia vascular, ampliando sua capacidade de resolver casos mais complexos. Apesar disso, a prevenção segue sendo o melhor caminho. “Quanto mais cedo identificarmos o problema, mais simples tende a ser a solução”, destaca o Dr. Guilherme Redó, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Embora muitos pacientes procurem o angiologista principalmente por conta das varizes, o escopo de atuação desse especialista é muito mais amplo, envolvendo diversas doenças que afetam veias, artérias e vasos linfáticos. A Dra. Juliana Pacheco, angiologista e especialista em cirurgia vascular pelo Hospital Madre Teresa, destaca que, apesar de toda essa abrangência, hoje está com foco especial na área da fleboestética — que se dedica ao tratamento estético e funcional das varizes. “As varizes atingem cerca de 38% da população adulta, afetando principalmente mulheres a partir dos 40 anos. É uma condição que tende a se agravar com o tempo, por isso é essencial manter o acompanhamento médico regular”, orienta.

A cultura de só procurar atendimento médico quando o sintoma já é evidente ainda é muito comum entre os brasileiros — e isso vale para diversas áreas da saúde. O Dr. Luiz Henrique Ribeiro, angiologista em Montes Claros e também sócio da rede Med Varizes, reforça a importância de realizar avaliações regulares com especialistas, mesmo sem queixas aparentes. “Infelizmente, muitas pessoas esperam o problema se agravar para buscar ajuda. Mas o ideal é fazer o acompanhamento médico preventivo. No meu caso, como angiologista, vejo isso muito com relação às varizes: o paciente espera acumular anos de sintomas para só então buscar tratamento. Quanto antes o diagnóstico for feito, mais simples e eficaz será a solução”, alerta.

O Dr. Arthur Costa Morais Tavares, angiologista e cirurgião vascular, da rede Med Varizes em Divinópolis (MG) e reforça que, além dos impactos clínicos, o adiamento do tratamento também pode representar um prejuízo financeiro para o paciente. “É muito comum vermos pessoas que passaram anos convivendo com os sintomas e, quando finalmente decidem procurar ajuda, já apresentam um quadro avançado. Isso aumenta o número de sessões necessárias, a complexidade do tratamento e, naturalmente, o custo”, explica. Segundo ele, o ideal é fazer o acompanhamento com o angiologista pelo menos uma vez ao ano — ou até mensalmente, dependendo do caso. “A doença venosa crônica, como as varizes, não tem cura. Quando tratamos uma veia, ela está resolvida, mas outras podem adoecer com o tempo. Por isso o acompanhamento contínuo é essencial para manter a saúde vascular sob controle.”

A Dra. Vanessa Milagres, angiologista em Conselheiro Lafaiete, reforça essa importância do cuidado contínuo. “Quanto mais cedo o paciente chega ao consultório, maior a chance de oferecer soluções modernas, seguras e com excelentes resultados, tanto clínicos quanto estéticos”, conclui.

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