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Estudo aponta dados de previsão construção em 2025

A previsão de 3% para 2025 representa uma desaceleração em comparação ao crescimento estimado de 4,4% para 2024.

Estudo aponta dados de previsão construção em 2025
Estudo aponta dados de previsão construção em 2025

Em publicação realizada no site Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) sobre dados apresentados pelo SindusCon-SP e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção deve crescer 3% em 2025. A previsão representa uma desaceleração em comparação ao crescimento estimado de 4,4% para 2024. O conteúdo informa que as projeções foram divulgadas em uma coletiva à imprensa no dia 11 de dezembro, destacando cenários que variam entre a manutenção do investimento privado e o impacto de possíveis elevações na taxa de juros.

O relatório aponta dados também sobre a qualificação de mão de obra, tema prioritário para o SindusCon-SP, conforme informado na publicação. Atualmente, 12% dos trabalhadores do setor são mulheres, e há iniciativas para aumentar essa participação. Além disso, o texto diz que será firmado um convênio com a Secretaria Estadual de Educação para criar cursos técnicos em construção nas Etecs, com previsão de início em 2026.

Conforme o relatório apresentado, o setor formal deverá alavancar o crescimento em 2025, com aumento projetado de 3,5% no PIB das construtoras, enquanto o setor informal deve crescer 2,5%. A atividade no mercado imobiliário continuará aquecida, sustentada por programas como o Minha Casa, Minha Vida, embora haja previsão de retração no crédito habitacional para média e alta renda. Apesar do otimismo cauteloso, as despesas das famílias com reformas e autoconstrução devem desacelerar, impactando o consumo.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Santos, São Paulo, para construção civil, Trans Obra, afirmou que os dados apresentados na publicação, reforçam a relevância do setor da construção civil como um motor essencial para o crescimento econômico do Brasil. José Antônio continuou dizendo que a projeção de 3% de crescimento do PIB da construção em 2025, ainda que menor do que os 4,4% estimados para 2024, demonstra a resiliência e a capacidade de adaptação do mercado, mesmo em um cenário de possíveis elevações na taxa de juros. “No contexto de locação de equipamentos, essa perspectiva de crescimento reflete diretamente na demanda por soluções que apoiem obras em andamento e futuras. Essa modalidade de solução em máquinas e equipamentos pode ser beneficiado com o intuito de empresas do setor de gerar economia como acontece, por exemplo, na unidade de locação de equipamentos em Bertioga, São Paulo, que além de oferecer agilidade e economia para as construtoras, se torna um fator essencial para atender a um mercado que permanece aquecido, especialmente com a continuidade de programas como o Minha Casa, Minha Vida”.

Ainda na publicação, é possível verificar que os dados mais recentes do IBGE indicam que, até setembro de 2024, o PIB da construção acumulava alta de 4,1%, enquanto as vendas de imóveis no país cresceram 19,7% em relação ao mesmo período de 2023. O consumo de cimento também registrou aumento de 4,3% até outubro, refletindo o aquecimento do setor. Entretanto, desafios como os custos crescentes de materiais e mão de obra permanecem no centro das preocupações para os próximos anos.

Perguntado sobre a publicação, José Antônio afirmou que outro ponto relevante destacado pela publicação é o foco na qualificação de mão de obra. José disse que a parceria com a Secretaria Estadual de Educação para desenvolver cursos técnicos em construção é uma iniciativa que promete elevar a qualidade técnica do setor. “Essa ação beneficia tanto o mercado formal quanto o informal, impactando diretamente o desempenho de regiões como o litoral paulista, onde o crescimento da construção civil exige profissionais mais preparados para operar os equipamentos necessários. Os dados reforçam a importância de iniciativas que integram o mercado imobiliário, a construção civil e a locação de equipamentos como um sistema interdependente”.

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