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Mercado imobiliário de SP cresce 24% nas vendas em 2024

A capital paulista viveu um ano de quebra de recordes no setor imobiliário, superando números históricos e oferecendo opções diversificadas para todos os perfis; Rafael Machado, CEO do Meu Imóvel, comenta os dados da pesquisa do Secovi-SP

Mercado imobiliário de SP cresce 24% nas vendas em 2024
Mercado imobiliário de SP cresce 24% nas vendas em 2024

O mercado imobiliário da capital paulista registrou números recordes de vendas em 2024, de acordo com dados de uma pesquisa recente do Secovi-SP.

Entre janeiro e novembro, a cidade de São Paulo registrou a comercialização de aproximadamente 95 mil imóveis, representando um aumento de 24% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram vendidas 76 mil unidades. Ao considerar o acumulado dos 12 meses encerrados em novembro de 2024, o volume de vendas atingiu a marca de 101 mil imóveis, superando em 36% o recorde anterior de 74 mil unidades. 

Rafael Machado, CEO da plataforma Meu Imóvel, comentou sobre o desempenho do mercado em 2024 e a relevância desse crescimento para o setor. Segundo ele, o crescimento em 2024 mostra a solidez e a maturidade do mercado imobiliário: “o resultado crescente de lançamentos e vendas é uma consequência do acerto das empresas na escolha da localização de seus novos lançamentos e seu produtos, indo de encontro com as necessidades de seu público alvo”, analisou.

No mês de novembro, as vendas mantiveram o ritmo acelerado, com 9.354 unidades residenciais novas comercializadas. Esse desempenho elevou o total de vendas nos 12 meses (de dezembro de 2023 a novembro de 2024) para 101,9 mil unidades. Já em relação aos lançamentos, a cidade contabilizou 12.901 novas unidades residenciais.

Ainda conforme a pesquisa, a Zona Sul da capital paulista foi o principal polo de lançamentos, concentrando 40% das novas unidades (5,1 mil) e também respondendo por 35% das vendas (3,3 mil). Por outro lado, a Zona Oeste apresentou o maior Valor Geral de Vendas (VGV), atingindo R$ 2,4 bilhões, o que corresponde a 43% do total registrado em novembro.

Sobre esses dados, Machado comenta: “a Zona Sul se destacou por ser a maior região da cidade e também por ainda ter muitos espaços para novos condomínios. As melhorias de infraestrutura da região contribuíram para torná-la mais atraente para os compradores. Já a Zona Oeste teve uma grande concentração de produtos voltados para a classe média alta, com valores altos do m², o que acarretou o maior valor geral de vendas, mesmo não tendo o maior volume de m² lançado”, conclui.

O dinamismo do mercado também pode ser observado na performance acumulada dos últimos 12 meses, em que o VGV total alcançou R$ 53,8 bilhões — um crescimento de 18% em relação ao acumulado do ano anterior (R$ 45,6 bilhões).

Entre os tipos de imóveis, os de dois dormitórios foram os mais buscados, representando 64% dos lançamentos e 62% das vendas em novembro. A faixa de preço de até R$ 264 mil liderou os lançamentos do mês, com 43% das novas unidades nesse segmento.

Os lançamentos e vendas de produtos voltados aos compradores atendidos pelo programa de governo Minha Casa Minha Vida continuam se destacando, pois é onde ainda se concentra a maior carência habitacional da cidade. Por isso a liderança dos lançamentos com ticket médio até R$ 264 mil. “As plantas de 2 dormitórios são o carro chefe dos lançamentos por atender tanto casais jovens, com maior poder aquisitivo, que buscam sua primeira moradia, como famílias das classes média e média baixa (respondem à maior parte dos lançamentos MCMV)”, analisou Rafael Machado.

Por fim, o CEO conclui que a pesquisa da Secovi-SP evidenciou o dinamismo do mercado imobiliário, com a oferta de apartamentos na planta, prontos para morar e em construção, lançados nos últimos três anos, atendendo a diferentes perfis de compradores.

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