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Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs

Dados revelam que mais de 70% dos Centros de Serviços Compartilhados ainda adotam o formato em que parte da semana os funcionários trabalham nos escritórios e, no restante, realizam suas atividades de forma remota

Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs
Modelo híbrido de trabalho prevalece entre CSCs

Com o avanço da tecnologia e a chegada de novas gerações, os modelos de trabalho também vêm passando por reformulações. O contexto de isolamento social durante a pandemia de covid-19, por exemplo, trouxe para muitos uma nova realidade: a do trabalho 100% remoto, afinal, as empresas precisavam se manter funcionais, mesmo diante da impossibilidade de ir aos escritórios.

Com o fim dos lockdowns, muitas companhias decidiram adotar um formato híbrido, ou seja, aquele em que a equipe se divide, trabalhando de forma presencial em parte da semana, e remotamente em outros dias.

“Apesar de algumas empresas e CSCs estarem migrando gradualmente de volta para modelos predominantemente presenciais, é evidente que a flexibilidade e a adaptabilidade serão chaves para o sucesso futuro, com cada CSC encontrando seu próprio caminho ideal através de uma abordagem personalizada que leva em conta tanto as demandas internas quanto o contexto externo”, afirma Vanessa Saavedra, Sócia Fundadora do IEG.

Centro de Serviços Compartilhados é o significado da sigla CSC que vem do inglês Shared Service Center (SSC). Trata-se de um formato de negócio que permite que diferentes setores e informações de uma mesma empresa se integrem, desde o atendimento aos clientes até os setores de processos e de tecnologia, por exemplo. 

O mercado e o modelo híbrido de trabalho

Mesmo dentro do estilo híbrido de trabalho, existem diferentes tipos que se adaptam à realidade de distintos CSCs. Segundo dados do Marketing Intelligence Application (MIA) plataforma de dados do Instituto de Engenharia e Gestão (IEG), ainda em 2024, 77% dos CSCs seguem adotando o modelo híbrido de trabalho.

Dessas, 42% adotam o padrão de três dias de trabalho presencial no escritório e outros dois em home office. Já 28% dessas companhias optaram por trabalhar três dias no modelo remoto e outros dois de forma presencial.

Enquanto isso, 22% das companhias já retornaram ao formato 100% presencial, enquanto 1% manteve o completamente remoto, o que demonstra que há também uma tendência de retorno ao trabalho totalmente presencial, nos moldes pré-pandêmicos. 

Sendo híbrido, remoto ou presencial, o fato é que não existe uma receita, um modelo único que atenda a todos os tipos de CSCs. Para Saavedra, “o compromisso das empresas deve ser de encontrar um equilíbrio adequado entre as várias abordagens de trabalho, considerando as necessidades individuais dos colaboradores e as exigências do mercado em constante mudança”.

Híbrido ou remoto: qual é o melhor?

Segundo a pesquisa, cada CSC deve ter uma visão geral sobre sua realidade e a de seus colaboradores para definir o melhor paradigma de trabalho. Além do tipo de serviço prestado, é importante observar a localização geográfica dos funcionários e sua logística para chegar à empresa, as expectativas do cliente, a infraestrutura da companhia em si e, claro, a cultura da empresa.

Inovações tecnológicas, por exemplo, ajudam na flexibilização ao otimizar operações –  flexibilização essa que, ao atender às expectativas dos funcionários, gera maior contentamento, retenção e resultados.

Ao adotar um formato híbrido também, a empresa pode integrar práticas sustentáveis e de responsabilidade social. Um exemplo é a redução da emissão de poluentes ao reduzir o deslocamento de funcionários para o escritório. 

“Seja o trabalho presencial, remoto ou uma combinação de ambos, as empresas e os seus CSCs devem buscar a criação de ambientes onde cada membro do time possa prosperar e contribuir plenamente com suas habilidades e paixões, abertos à experimentação, à inovação e à adaptação, buscando sempre evoluir e criar um futuro de sucesso para todos os envolvidos”, finaliza Vanessa.

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