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Simpósio aborda doenças autoimunes e medicina chinesa

O evento foi realizado em formato híbrido entre os dias 27 e 29 de janeiro de 2023; XXII Simpósio de Acupuntura discutiu as doenças autoimunes sobre a visão da medicina chinesa

Simpósio aborda doenças autoimunes e medicina chinesa
Simpósio aborda doenças autoimunes e medicina chinesa

Anualmente, a Faculdade EBRAMEC, com sede em São Paulo (SP), realiza eventos para a promoção da MC (Medicina Chinesa). Em 2023, o XXII Simpósio de Acupuntura foi realizado em formato híbrido (presencial e on-line) entre os dias 27 e 29 de janeiro, sob o mote “as doenças autoimunes sobre a visão da medicina chinesa”.

Na ocasião, foram oferecidas nove palestras e três minicursos com nomes de destaque da área, incluindo docentes da Faculdade EBRAMEC. O tema foi selecionado mediante uma análise das sugestões apresentadas nos eventos anteriores, a fim de que houvesse uma conexão entre as solicitações e a proposta do evento.

Desde a década de 1970, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incentiva os países membros da ONU (Organização das Nações Unidas) a implementarem políticas públicas para o uso racional e integrado do recurso terapêutico chinês nos sistemas nacionais de atenção à saúde. No Brasil, a modalidade ganhou força ao entrar para a PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares), em 2006, conforme informações do Ministério da Saúde.

O Simpósio de Acupuntura é realizado a cada ano no último final de semana de janeiro, com diversos temas relacionados a cada momento. Reginaldo de Carvalho Silva Filho, diretor geral da Faculdade EBRAMEC, chama a atenção para a importância de abordar a MC e as doenças autoimunes, tendo como ponto de partida a discussão a respeito da forma como a acupuntura pode ser utilizada dentro dessa perspectiva.

“As doenças autoimunes são um conjunto de condições e podem afetar diversos sistemas no corpo, desde a pele até partes mais internas, o que faz com que atinjam um grande número de pessoas e seja um problema de saúde pública”, afirma. Em média, os distúrbios autoimunes afetam cerca de um em cada dez pessoas, conforme estimativa de um estudo publicado no The Lancet, compartilhado no Brasil pela Veja.

Nas doenças autoimunes, “o sistema imunológico se volta contra o organismo e começa a agredi-lo, sendo possível identificá-las em quase todas as áreas da medicina”, conforme definição do reumatologista Cleandro Pires, do HUB (Hospital Universitário de Brasília), administrado pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), vinculada ao Ministério da Educação.

De acordo com a publicação, são exemplo de doenças autoimunes: anemia perniciosa, artrite reumatoide, diabetes do tipo 1, doença celíaca, doença de Chron, doença de Graves, esclerose múltipla, hepatite autoimune, lúpus eritematoso sistêmico, psoríase, tireoide de Hashimoto e vitiligo, entre outras.

Reginaldo explica que, algumas vezes, essas condições não possuíam um nome tradicional na história da China, mas podem – e devem – ser analisadas pelo profissional que atua com  medicina chinesa de acordo com as suas características e peculiaridades, conforme sua visão específica, para a compreensão segundo a análise dos sinais e sintomas.

Em termos gerais, a MC compreende um conjunto de práticas que foram desenvolvidas na China no curso de sua história. Além da acupuntura, a modalidade inclui técnicas como auriculoterapia, dietoterapia, fitoterapia, massagem terapêutica, moxabustão, uso de ervas e ventosa.

“Em termos de medicina chinesa, não existe um conceito único que possa ser associado diretamente à noção de imunidade”, observa o especialista. “No entanto, a compreensão das teorias de base permite que o profissional faça correspondências e associações para um melhor entendimento e, consequentemente, para a atuação clínica”, aponta.

Segundo o diretor geral da Faculdade EBRAMEC, mediante a compreensão sobre os aspectos teóricos que levam às alterações de saúde na medicina chinesa, de acordo com as bases e fundamentos teóricos e clínicos, é possível estabelecer estratégias de tratamento conforme diferentes abordagens terapêuticas.

“A medicina chinesa, como uma forma diferente de pensar o ser humano, pode ser uma aliada à prática da medicina convencional”, considera Silva Filho. Para ele, a soma de esforços em prol do bem-estar do paciente é o que deve ser buscado pelos profissionais na atenção à pessoa que apresenta determinado sofrimento.

“Nessa perspectiva, a acupuntura – assim como os demais ramos clínicos da medicina chinesa – pode ajudar, ao melhorar a qualidade de vida do paciente, acelerar a recuperação e atenuar eventuais efeitos colaterais de medicamentos ou procedimentos ocidentais necessários, dentre outras ações”, afirma.

Para mais informações, basta acessar: https://www.ebramec.edu.br/

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