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Instituto TEA usa ciência ABA no tratamento do autismo

Ciência ABA parte de uma abordagem personalizada e tem alto grau de sucesso em casos de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, explica coordenadora do Instituto TEA

Instituto TEA usa ciência ABA no tratamento do autismo
Instituto TEA usa ciência ABA no tratamento do autismo

Acolher e promover o ensino de habilidades essenciais para a vida das crianças e dos jovens diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa é a missão do Instituto TEA, organização que baseia seu trabalho na ciência ABA, sigla em inglês para Análise do Comportamento Aplicada.

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Desenvolvida com base nas pesquisas pioneiras do psicólogo norte-americano B.F. Skinner na década de 1930 (como explica um e-book do Instituto TEA), a ciência ABA parte de uma abordagem personalizada. Ela busca estimular comportamentos positivos e benéficos, ao mesmo tempo em que reduz as barreiras comportamentais que podem comprometer o aprendizado do indivíduo.

“A ciência ABA pode ser utilizada para intervenções comportamentais de qualquer natureza, com eficácia demonstrada em contextos educacionais, organizações de trabalho e alto grau de sucesso em casos de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista”, diz Júlia Davanço Fernandes, psicóloga especialista em ABA e coordenadora do Instituto TEA.

O processo começa com os profissionais identificando através de uma avaliação, o repertório comportamental atual do paciente, investigando, por exemplo, habilidades de comunicação e de interações sociais. Em seguida, é traçado um plano de intervenção individualizado com base nos comportamentos-alvo que é desejado desenvolver ou fortalecer, que podem favorecer a independência, autonomia e qualidade de vida da pessoa avaliada.

Uma das principais ferramentas da ciência ABA é o reforço positivo. Nele, quando a pessoa realiza o comportamento-alvo, ela modifica o ambiente gerando uma consequência reforçadora (ou seja, de alguma forma, será recompensada), o que fortalece a probabilidade de que essa ação positiva seja repetida no futuro. Atitudes de autocuidado, atenção, imitação, repertório acadêmico e linguagem são alguns exemplos que podem ser estimulados dessa forma.

“Os comportamentos, na perspectiva da ABA, são desencadeados por eventos específicos e condições ambientais. Os profissionais, devidamente capacitados, irão atuar nessas variáveis para estabelecer novas relações de aprendizagem”, ressalta Fernandes.

A psicóloga acrescenta que, por ter uma abordagem flexível, a ciência ABA pode ser adaptada para atender às necessidades de indivíduos de diferentes faixas etárias. Ou seja, os programas de intervenção são ajustados de acordo com o progresso de cada um.

Ela destaca a importância a família também participar do processo, apoiando a pessoa com TEA em cada passo do tratamento feito com um profissional especializado.

Instituto TEA

Com mais de 900 crianças em tratamento e mais de 800 profissionais, o Instituto TEA oferece abordagem multidisciplinar de psicologia, psicopedagogia, terapia ocupacional, musicoterapia, natação, entre outras.

A instituição tem quatro clínicas. Três delas estão em São Paulo (SP) e a outra localiza-se em Joinville (SC), havendo ainda uma unidade corporativa na capital paulista.

Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/institutoteaoficial/

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