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São João de Meriti inaugura complexo crematório

O Crematório Metropolitano São João Batista iniciou as atividades na cidade em 2023; município integra a Baixada Fluminense e possui cerca de 440.962 mil habitantes

São João de Meriti inaugura complexo crematório
São João de Meriti inaugura complexo crematório

A cidade de São João de Meriti (RJ) recebeu o Crematório Metropolitano São João Batista, que integra o Grupo Riopae, em 2023, no centro do município.

O complexo conta com ambientes decorados, com capela ecumênica e capelas para velório, Jardim In Memoriam, columbários, lóculos e cafeteria  entre outros espaços, com som ambiente, climatização e circuito interno de TV. Além disso, o empreendimento oferece transmissão de velório via internet, serviço religioso e vigilância.

De acordo com Vinicius Mello, diretor executivo do Grupo Riopae, o empreendimento tem como principal objetivo proporcionar aos familiares e visitantes formas mais acolhedoras de conforto em um contexto de perda, a fim de elevar o nível das homenagens daqueles que prestam suas condolências e acrescentar um elemento adicional em um tributo emotivo.

“Desejamos proporcionar às famílias da região de de São João de Meriti um local digno e respeitoso para despedidas, onde a memória de seus entes queridos seja honrada”, acrescenta o diretor. “Acreditamos que, mais do que uma instalação, um complexo crematório deve ser um santuário de despedida, oferecendo consolo às almas enlutadas, respeitando tradições e tornando o processo mais acessível”, diz ele.

Mello explica que o Crematório Metropolitano São João Batista, empreendimento privado, está localizado fora de um cemitério e com estrutura comparável a de empreendimentos internacionais. “A nossa missão é fazer de cada despedida fúnebre uma homenagem de celebração à vida daqueles que partiram, honrando a história e as crenças de nossa comunidade com dignidade, respeito, ética e sustentabilidade”, afirma.

Cremação é cercada por mitos

Segundo dados do Sincep (Sindicato dos Cemitérios e Crematórios), em média, entre 8% a 9% das pessoas que falecem no Brasil são cremadas. De fato, na visão de Mello, a cremação ainda é uma prática que necessita ser desmistificada: “Ao longo da história, a cremação tem sido cercada por diferentes perspectivas culturais, sociais, religiosas e emocionais, o que contribuiu para a sua mistificação”.

Mello chama a atenção para o fato de que a cremação, na maioria das vezes, é associada a mitos e equívocos. “Há a ideia de que a cremação é uma prática insensível ou antirreligiosa. Apesar disso, à medida que explicamos o modo como o processo ocorre, esclarecemos informações incorretas e promovemos uma compreensão mais precisa”.

Ele também destaca que, embora muitas pessoas escolham a cremação como parte de seus desejos finais, a falta de compreensão sobre o processo pode levar a mal-entendidos ou resistências por parte de familiares, o que impede o respeito pelas escolhas individuais de quem partiu.

“Do ponto de vista ambiental, a cremação é a opção mais ecológica em comparação com o enterro tradicional, uma vez que requer menos espaços e evita a contaminação do solo”, pontua Mello. Com efeito, “os crematórios modernos representam uma revolução nos rituais funerários, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável aos enterros tradicionais”, como mostra uma publicação da página oficial da Acembra (Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil) – Sincep.

A publicação destaca que, com a tecnologia atual, os crematórios  transformam os corpos em cinzas por meio de processos controlados, reduzindo o impacto ambiental em comparação com os métodos tradicionais de enterro. “Outro detalhe é o fator econômico, uma vez que foi criado o mito de que a cremação é uma exclusividade das famílias mais ricas. No entanto, se comparada com o sepultamento tradicional, a cremação é muito mais acessível a todas as classes sociais”, complementa Mello.

Diante desses fatores, para o diretor executivo do Grupo Riopae, a desmistificação da cremação é essencial, já que busca fornecer informações precisas, promover o respeito pelas escolhas individuais e reduzir a estigmatização associada a essa prática específica de disposição final. “Cada cultura e cada indivíduo podem ter diferentes perspectivas sobre a morte e o luto, e é importante reconhecer essa diversidade”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.crematoriosaojoao.com.br/home

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