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Vendas no varejo devem crescer pelo menos 5% no Natal

As expectativas são de que o setor registre em dezembro a maior quantidade de vendas desde 2013; especialista aponta oportunidades a lojistas para aproveitarem melhor a alta demanda deste período

Vendas no varejo devem crescer pelo menos 5% no Natal
Vendas no varejo devem crescer pelo menos 5% no Natal

Resultados recentes de um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) preveem crescimento de, no mínimo, 5% nas vendas de Natal realizadas pelo setor varejista neste ano em comparação com o ano anterior. Caso a previsão se concretize, as vendas de 2023 serão as maiores dos últimos 10 anos.

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De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada no início de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor do varejo fechou o terceiro trimestre do ano com uma alta de 1,3% nas vendas com relação às do trimestre anterior. Ainda segundo a pesquisa, esse aumento foi maior que os registrados no mesmo período de 2021 e 2022.

As expectativas de crescimento fizeram com que a previsão da CNC para as vendas do varejo em 2023 passasse de 2% para 2,4%.

Para Danilo Miranda, editor do site Presenteverso, que é especializado em oferecer guias de presentes aos consumidores, tais estatísticas refletem a resiliência do setor varejista nacional. “Essa alta está sendo impulsionada pela desaceleração dos preços, pela tendência de queda dos juros e pela valorização cambial, o que facilitou a ampliação das importações”, avalia.

Oportunidades à vista

Danilo Miranda, especialista em psicologia do consumidor e em tendências de mercado, acredita que o cenário econômico positivo tem resultado no aumento da confiança do consumidor, que tem se mostrado mais disposto a presentear, e isso abre oportunidades para o setor de presentes.

Denominado “Expectativas da Temporada de Compras 2023”, um levantamento realizado em setembro pela empresa de tecnologia Meta revelou que 75% dos entrevistados pretendem pesquisar e adquirir produtos de diferentes categorias. Entre as categorias mais citadas estão alimentos (73%); saúde e beleza (60%); aparência e moda (58%); eletrônicos (57%); eletrodomésticos (55%) e brinquedos (46%).

Além disso, uma pesquisa da CNDL indica que 44% dos consumidores pretendem dar presentes de natal para seus companheiros, 48% para as mães e 60% para os filhos.

O editor do Presenteverso sugere algumas medidas aos lojistas que desejam aproveitar ao máximo o potencial de crescimento do setor de varejo. “A recente queda do dólar, embora ainda tímida, pode ser vista como uma oportunidade para diversificar e enriquecer o portfólio de produtos, especialmente com itens importados.”

Outros pontos que merecem ser considerados pelas empresas, segundo Danilo Miranda, e incluídos em suas estratégias de marketing, são a sustentabilidade e a responsabilidade social. “Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre questões ambientais e sociais. Por isso, oferecer produtos sustentáveis e adotar práticas comerciais éticas pode não só os atrair como também reforçar a imagem da marca a longo prazo.”

Compras de última hora

De acordo com a pesquisa da Meta, 87% dos entrevistados pretendem deixar para fazer as compras de fim de ano em uma data mais próxima do Natal. No ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas na semana natalina (entre 19 e 25 de dezembro), incluindo o comércio eletrônico e o presencial, cresceram 10,5% em relação ao mesmo período de 2021.

Danilo Miranda ressalta a necessidade de as empresas aproveitarem o momento para fazer investimentos em estratégias de marketing eficazes e garantir ao consumidor uma experiência de compra excepcional, tanto online quanto em lojas físicas. “É importante beneficiar-se deste período de alta demanda para atrair e reter clientes”, acentua.

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