A iluminação LED é uma das tecnologias mais eficientes em termos de eficiência energética e sustentabilidade. Comparada às lâmpadas incandescentes e fluorescentes, a lâmpada LED produz mais luz (lúmens) por watt consumido, resultando em economia de energia entre 50% e 80%, além de emitir até 80% menos dióxido de carbono.
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Ao contrário de outras tecnologias, a luz LED não emite radiação ultravioleta, proporcionando uma fonte de luz mais quente, limpa e segura, sem prejudicar as pessoas ou a camada de ozônio. Luzes tradicionais requerem filtros especiais de bloqueio de UV para atender a padrões de segurança, especialmente em aplicações industriais. Além disso, as lâmpadas LED possuem uma vida útil de 25 mil horas, em comparação com as mil horas das incandescentes.
Outra grande vantagem da lâmpada LED é que ela pode ser reciclada, pois é composta por alumínio, estanho, cobre, níquel, plástico, componentes eletrônicos, fenóis e vidro. Nenhum componente é tóxico e 98% deles podem ser reciclados.
Já as lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, elemento altamente tóxico e poluente. Apesar de possibilitar a reciclagem e reutilização dos componentes de mercúrio, vidro e metal, seu conteúdo tóxico é uma desvantagem. Já as lâmpadas incandescentes, compostas principalmente de vidro, metal e filamento de tungstênio, não são recicláveis, porque o seu vidro contém pequenas partículas de metal. Por isso, mesmo sem conterem materiais tóxicos, geram maior impacto ambiental.
Garantir a segurança elétrica nas instalações
Produtos de iluminação podem apresentar riscos se não forem projetados e construídos adequadamente, incluindo incêndios, choques elétricos e ferimentos físicos. Para mitigar esses riscos, requisitos e normas de segurança determinam testes de qualidade realizados em laboratórios credenciados, seguindo padrões reconhecidos internacionalmente.
Segundo Higor Beccari, Analista Técnico na TÜV Rheinland, “os testes e ensaios realizados nas lâmpadas LED são rigorosos, abrangendo aspectos como durabilidade, eficiência energética, resistência a impactos e segurança elétrica. Esses testes são fundamentais para garantir que os produtos atendam aos requisitos estabelecidos pelo Cgcre/INMETRO, assegurando assim a qualidade e a segurança para os consumidores.”
No Brasil, todas as lâmpadas LED precisam ser certificadas, garantindo a conformidade com as normas determinadas pelo INMETRO. Na embalagem, deve constar a etiqueta ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) que apresenta selo do INMETRO e a identificação do organismo de certificação, além das informações sobre a eficiência energética do produto.
“Por isso, ao adquirir lâmpadas LED, certifique-se de buscar os selos de certificação para garantir que o produto tenha passado por testes rigorosos e atenda aos padrões de qualidade e segurança. Também é importante checar a quantidade de lúmens, a temperatura de cor expressa em kelvins e a vida útil estimada em horas. Esses detalhes auxiliam os consumidores a fazerem escolhas informadas, garantindo que as lâmpadas atendam não apenas às suas expectativas de iluminação, mas também aos requisitos de eficiência e durabilidade”, acrescenta Higor.