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Brasil se destaca na indústria financeira digital global

Drex e outras tecnologias confirmam o avanço do sistema financeiro brasileiro em relação a outros países e a Cloud se mantém em discussão

Brasil se destaca na indústria financeira digital global
Brasil se destaca na indústria financeira digital global

O Brasil se coloca à frente no desenvolvimento de tecnologias para o setor financeiro. Dentre elas, o Pix, Drex (Real Digital), Open Banking e, consequentemente, o investimento em Cibersegurança. Globalmente, o cartão de crédito vem perdendo espaço como meio de pagamento na medida em que o uso por métodos de pagamentos instantâneos, como carteiras digitais, ganha mais relevância.

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No território brasileiro, o destaque fica com o Pix: em setembro de 2023, o Banco Central divulgou o relatório de gestão de funcionamento dos últimos três anos do Pix compartilhando que o modo de pagamento é um dos principais casos de sucesso – somente no ano de 2022, o Pix movimentou R$1,2 trilhão e foi responsável por 2,9 bilhões de transações. Os números não param por aí: o relatório do BC informou que há 71,5 milhões de usuários deste modelo de transações financeiras.

No caminho digital das moedas, vem do Banco Central (BC) que nomeou o Real Digital como Drex. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Drex será uma versão digital do papel-moeda e usará tecnologia blockchain, o que permitirá transações com valores maiores. Ponto importante: o Drex não é uma criptomoeda. Enquanto as criptomoedas representam um ativo dentro da blockchain — sistema que abriga as criptomoedas —, o real digital representa o dinheiro brasileiro.

“Essa tecnologia não traz riscos de fraudes – afinal, o comportamento humano ainda é responsável por utilizá-la para a finalidade que ela foi criada”, diz Nathália Santiago, Business Manager na act digital.

O Brasil é tido como referência mundial e case de sucesso na implementação do sistema Open Banking – que já tem pouco mais de dois anos – essa é a informação divulgada pela instituição Open Banking Excelence, do Reino Unido, em parceria com a Universidade de Oxford, em um estudo recente, que avaliou 23 países.

Segundo a pesquisa do instituto Ipsos, a parcela de brasileiros que considera serviços de Open Finance relevantes saltou de 58% para 69% entre 2019 e 2023, enquanto os que se dizem aptos a aderir à modalidade foram de 54% para 67% no mesmo período. O Open Banking é um sistema vivo, que utiliza dados para proporcionar soluções personalizadas aos seus clientes, por isso, dos R$ 45,1 bilhões que os bancos brasileiros devem investir em tecnologia neste ano, segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, a migração para cloud continua sendo o foco dos investimentos e deve-se expandir em pelo menos 20%.

“Paralelamente a este movimento, existe a colaboração entre governos, empresas de segurança cibernética e organizações privadas para criar uma frente unificada contra o crime cibernético”, afirma Nathália. “Afinal, o cuidado com o gerenciamento dos dados é lei. O incentivo ao compartilhamento de informações e à cooperação entre essas entidades aumentará a capacidade coletiva de detectar e responder às ameaças”, finaliza Nathália Santiago.

Mais informações em actdigital.com

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