A autonomia das mulheres é capaz de manter a estabilidade populacional, de acordo com um relatório divulgado recentemente pela ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo o informe, mulheres que são livres para tomarem decisões profissionais e em relação à maternidade também exercem grande capacidade de conservar os índices populacionais estáveis.
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Ainda de acordo com o relatório, 40% das mulheres não possuem o direito de tomar decisões essenciais, como a de gerar ou não filhos. Além disso, a desigualdade de gênero afasta meninas e mulheres dos ambientes acadêmicos e profissionais.
A advogada Marcela Carvalho Bocayuva afirma que quando as mulheres têm acesso à educação, saúde reprodutiva, igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e participação política, elas tendem a fazer escolhas mais informadas sobre o planejamento familiar e o número de filhos que desejam ter.
Ela reforça a importância do empoderamento das mulheres no controle populacional e pontua que “a promoção da autonomia feminina é um fator importante para diversos aspectos do desenvolvimento humano, incluindo questões populacionais”. É válido ressaltar que projeções da ONU estimam que dez bilhões e meio de pessoas habitarão o Planeta até 2080.
Ainda de acordo com o relatório, a igualdade de gênero na força de trabalho é fundamental para controlar o aumento populacional e aprimorar renda. A advogada destaca a importância da ONU em evidenciar a relevância da autonomia feminina em relação à estabilização populacional, e pontua que “é fundamental para sensibilizar governos e organizações ao redor do mundo sobre a importância de promover a igualdade de gênero e garantir os direitos das mulheres”.
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