Com a introdução do seguro fiança locatícia no mercado, os inquilinos agora têm acesso a uma proteção que substitui a figura do fiador ou a exigência de uma fiança bancária. Esse seguro garante o pagamento ao proprietário do imóvel em situações em que ele sofra prejuízos decorrentes das obrigações contratuais não cumpridas pelo locatário, durante o contrato de locação do imóvel.
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O processo de aquisição do seguro fiança exige que o inquilino apresente uma série de documentos, como RG, CPF, comprovantes de renda (tais como holerites e declaração de imposto de renda), além de comprovante de residência. Em certos casos, referências pessoais ou comerciais também podem ser requisitadas.
A seguradora realizará uma análise de crédito para avaliar o risco e determinar a viabilidade da emissão da apólice. É imprescindível que o inquilino possua uma renda mensal de três a quatro vezes o valor do aluguel para ser aprovado.
Nina Teixeira, analista de Marketing da Genebra Seguros, ressalta a importância do seguro fiança na locação de imóveis. “Para o locador, reduz o risco de prejuízos financeiros causados por inadimplência, enquanto para o inquilino, elimina a necessidade de buscar um fiador, frequentemente um obstáculo para quem procura alugar um imóvel. Ademais, agiliza a aprovação do aluguel, pois a análise de crédito é conduzida pela seguradora, e não pelo proprietário ou pela imobiliária”, argumenta Nina.
Para a aprovação do seguro fiança, o inquilino deve atender aos critérios de análise de crédito da seguradora, comprovando ter uma renda estável suficiente para cobrir o aluguel e as despesas associadas. Um histórico de crédito favorável, sem registros de inadimplência, e, em alguns casos, um histórico de locações anteriores sem problemas, são requisitos cruciais. A seguradora também pode solicitar informações adicionais, como estabilidade no emprego e a relação entre a renda e as dívidas do potencial inquilino.